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Técnicos ilibados de explosão. Um vai tirar curso para vender casas

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Setúbal. Após oito anos tribunal absolveu os acusados de provocar explosão num edifício da Praceta Afonso Paiva. Decisão causou o alívio dos primeiros e a revolta de quem teve prejuízos
"Acabou o pesadelo. Foram oito anos muito duros, em que fui considerado culpado no dia em que me constituíram arguido. Soube sempre que não havia hipótese de ser condenado", desabafou de voz embargada Bruno Vieira, enquanto respirava fundo, sem suster as lágrimas, à medida que ia recebendo mensagens no telemóvel. Tinha acabado de passar a porta do tribunal de Setúbal, absolvido de responsabilidades na explosão de gás que, no dia 22 de novembro de 2007, destruiu um prédio na Praceta Afonso Paiva, juntamente com os dois colegas, Carlos Martinho e Marco Ferreira. Sem culpados, não há lugar às indemnizações pedidas pelos prejuízos: 4 milhões de euros.
Perto de completar 39 anos, Bruno Vieira, residente em Santa Iria da Azóia, ainda tem bem presente na memória aquele fim de tarde em que viu pela televisão o impacto das imagens explosão no número 13 da praceta, desalojando 47 famílias, mas sem causar feridos graves. "Foi um milagre não ter morrido ninguém", reconhece. Percebeu que a origem partira do edifício onde tinha estado dois dias antes enquanto técnico da Gasfomento, com os colegas da Setgás e Ecatotalinspe a fazer medições, destinadas a trocar gás propano por natural.
"Sempre tive a certeza que tudo tinha sido feito da forma correta. Por isso dormi sempre tranquilo e mantive a calma. Este dia haveria de chegar".



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