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GF Ouro
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Pedro Passos Coelho ao chegar às instalações em Lisboa da televisão do Correio da Manhã
Pedro Passos Coelho voltou esta noite a insistir na necessidade de imperiosa de haver estabilidade política na próxima legislativa, mesmo que para isso a maioria absoluta seja do PS.
Recusando dizer se alinhará ou não numa solução de compromisso com os socialistas caso o partido vencedor não tenha maioria absoluta, o líder do PSD recordou no entanto que no passado, ainda antes de ser primeiro-ministro, apoiou os esforços governamentais para "melhorar a posição de Portugal".
"Não regateei apoios para melhorar a posição de Portugal", afirmou esta noite numa entrevista à televisão do Correio da Manhã (CMTV). Não explicitando, Passos Coelho estava a referir-se ao apoio do PSD ao pedido de José Sócrates para que a troika socorresse Portugal.
"Desejo que o próximo Governo tenha maioria e estabilidade no Parlamento", insistiu ainda, dizendo que "uma maioria inequívoca" apoiando o próximo governo, seja ele liderado por si ou pelo PS, ficaria "descansado". "Desejo que o próximo Governo tenha maioria e estabilidade no Parlamento" e "se os portugueses acharem que deve ser António Costa a governar então que lhe dêem uma maioria inequívoca", reforçou.
Passos Coelho acrescentou, no entanto, as diferenças de visão entre a coligação que lidera e o PS nos caminhos para o desenvolvimento de Portugal, sendo portanto pouco "crível" no seu entender que haja possibilidade de os dois programas se fundirem num só.
Na entrevista, sublinhou que os custos para a Segurança Social da proposta da coligação são muito menos do que os custos das propostas do PS no mesmo setor.
dn