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EUA alertam para eventual envolvimento militar da Rússia

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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[h=2]O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, contactou hoje o seu homólogo russo Sergei Lavrov para lhe expressar a "inquietação dos Estados Unidos" face a um eventual envolvimento militar de Moscovo na Síria.[/h]
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"O secretário de Estado afirmou claramente que caso tais informações sejam exatas, estas ações poderão provocar uma escalada do conflito", referiu uma nota do Departamento de Estado numa referência à conversa telefónica entre os chefes das diplomacias de Washington e Moscovo.

"Essas ações poderão ainda implicar uma escalada do conflito, provocar mais perdas de vidas humanas inocentes, aumentar o fluxo de refugiados e arriscar um confronto com a coligação anti-ISIL [uma referência ao grupo islamita Estado Islâmico, EI] que atua na Síria", adiantou o Departamento de Estado.
Ainda segundo Washington, Kerry abordou precisamente com o seu interlocutor "informações que admitem um iminente aumento da potência militar russa" na Síria, e quando os EUA lideram desde há um ano uma coligação aérea que combate o grupo Estado Islâmico na Síria e Iraque.
Previamente, e também numa referência a este contacto mas em termos distintos, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo informou que os dois responsáveis abordaram o combate ao grupo EI e a "cooperação" entre os dois países para "apoiar os esforços da ONU destinados a desencadear um processo político na Síria", na sequência de um conflito que desde março de 2011 já provocou mais de 240.000 mortos e pelo menos 10 milhões de refugiados e deslocados, cerca de metade da população do país.
O Presidente russo Vladimir Putin referiu na sexta-feira ser ainda cedo para falar de um envolvimento militar russo na Síria para combater o EI.
"É prematuro dizer que estamos prontos para partir, de imediato [para a Síria]", declarou Putin, antes de recordar que Moscovo há muito que vende armas ao regime do Presidente sírio Bashar al-Assad, e para além de ainda possuir uma base naval neste país.
Nas últimas semanas intensificaram-se os contactos diplomáticos para encontrar uma solução para a crise na Síria, incluindo o inédito encontro tripartido em Doha, no início de agosto, entre os chefes da diplomacia norte-americana, russa e saudita.
De seguida, os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita e do Irão foram recebidos em Moscovo, à semelhança de representantes de heterogénea oposição síria (opositores no exílio, opositores no interior e opositores tolerados por Damasco).
Moscovo, que apoia formalmente o regime de Damasco, tem sugerido uma coligação alargada para combater o grupo EI, e que incluiria designadamente a Turquia, Iraque, Arábia Saudita, mas também o exército regular sírio.



nm


 
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