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Jerónimo prevê aumento da abstenção devido à emigração de meio milhão de portugueses

kokas

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Set 27, 2006
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Secretário-geral do PCP reafirmou que qualquer entendimento com o PS depois das legislativas depende de uma mudança de políticas por parte dos soclalistas.



O secretário-geral do PCP apelou hoje ao voto dos portugueses que emigraram nos últimos quatro anos, para penalizarem aqueles que os obrigaram sair do país, mas manifestou preocupação com a possibilidade de um aumento da abstenção.
"Nestes quatro anos, emigraram cerca de meio milhão de portugueses, que, naturalmente, à procura de resolver os problemas da sua vida, acabam por não votar; abstêm-se. Perderam vínculo, perderam afetividade, perderam referências do seu país, que os maltratou e que os obrigou a emigrar. Este elemento é preocupante porque vai haver mais abstenção, designadamente, daqueles que emigraram, forçosamente, para o estrangeiro", disse Jerónimo de Sousa.
"O que podemos dizer a esses emigrantes é que votem, que participem e condenem aqueles que os obrigaram a uma emigração forçada", acrescentou o líder comunista, durante uma vista à Festa das Vindimas, em Palmela.
Questionado pelos jornalistas, Jerónimo de Sousa reafirmou a ideia de que um eventual entendimento entre socialistas e comunistas, depois das eleições legislativas de 4 de outubro, depende de uma mudança de políticas por parte do PS.
"O PS não responde a uma pergunta fundamental que nós colocamos: governar para quê e governar para quem? Que política é que deve ser realizada, que ruturas é que devem ser feitas, que respostas aos problemas da renegociação da dívida", questionou, adiantando que o PS quer apenas ser protagonista das políticas dos últimos anos.


dn
 
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