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EUA inscrevem em lista de terroristas altos responsáveis do Hamas

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]Os Estados Unidos inscreveram hoje na lista negra de terroristas internacionais três altos responsáveis do grupo palestiniano Hamas, dois deles libertados em 2011 por Israel em troca do soldado israelita Gilad Shalit, anunciou hoje o departamento de Estado.[/h]
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Da lista, passará igualmente a constar o nome de uma figura do Hezbollah xiita libanês, Samir Kuntar, que cumpria pena de prisão perpétua em Israel pelo assassínio de israelitas em 1979 e foi libertado em 2008.

Os três homens do Hamas, que está no poder na Faixa de Gaza, designados pelo Governo norte-americano como terroristas são Yahya Sinuar, e Rauhi Muchtaha, quadros da organização islâmica, e Mohammad Deif, líder do Hamas e chefe militar das brigadas Ezzedin al-Qassam.
Segundo um comunicado da diplomacia norte-americana, estas designações jurídicas em matéria de terrorismo, decididas habitualmente pelo departamento de Estado, têm como consequência o congelamento de todos os bens que "os terroristas internacionais" tenham nos Estados Unidos e a proibição a qualquer cidadão norte-americano de fazer transações comerciais com eles.
Mohammad Deif, o esquivo líder militar do Hamas, é incontestavelmente a figura mais importante hoje apontada pelas autoridades norte-americanas e procurada em vão por Israel. O exército israelita tentou assassiná-lo mais uma vez num raide aéreo em agosto de 2014.
Há mais de 20 anos que este filho da Faixa de Gaza, nascido em 1965 no campo de refugiados de Khan Yunès, no sul do território, está envolvido nos golpes mais duros infligidos a Israel: sequestro de soldados, atentados suicidas, disparo de 'rockets', túneis de ataque.
Nomeado em 2002 para liderar as brigadas Ezzedin al-Qassam, o braço armado do movimento radical palestiniano, após a morte do seu antecessor, Salah Chehadé, morto num raide israelita, Deif tem um longo historial como ativista e clandestino, iniciado nos anos 1980.
De acordo com o departamento de Estado, Deif tornou-se célebre devido a atentados suicida e por "ordenar raptos de soldados israelitas".
"No conflito de 2014 entre Israel e o Hamas, Deif foi o cérebro da estratégia ofensiva" do grupo islâmico palestiniano que Washington considera há anos "uma organização terrorista".
Os outros dois, Yahya Sinuar e Rauhi Muchtaha, são quadros do Hamas, mas são igualmente considerados pelo departamento de Estado membros fundadores das brigadas Ezzedin al-Qassam.
Foram detidos por Israel em 1988 por "atividade terrorista" e libertados em outubro de 2011, no âmbito de um acordo de troca de mais de mil prisioneiros palestinianos pela libertação do soldado israelita Gilad Shalit, que tem também a nacionalidade francesa, detido durante cinco anos pelo Hamas.
Washington acusa ainda estes dois homens de continuarem a defender o sequestro de soldados israelitas para servir de moeda de troca por prisioneiros palestinianos.
O outro nome inscrito na lista negra dos Estados Unidos, o libanês Samir Kuntar, passou quase 30 anos numa prisão israelita por um triplo homicídio particularmente brutal em 1979, em que se incluíam uma menina de quatro anos e o seu pai.
Foi libertado em 2008 no âmbito de uma troca de prisioneiros.
"Ao regressar ao Líbano, Kuntar foi acolhido pelo Hezbollah, organização terrorista estrangeira, segundo o departamento de Estado, e tornou-se desde então um dos porta-vozes com mais visibilidade do grupo", indicou a diplomacia norte-americana.



nm
 
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