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Cientistas descobrem mÉtodo para detetar cÉlulas metastÁticas

maioritelia

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Investigadores norte-americanos desenvolveram um método para a deteção precoce de células cancerosas metastáticas em animais, uma descoberta que pode ajudar a retardar a progressão do cancro em humanos, de acordo com um estudo publicado na revista científica britânica Nature Communications.





A metástase é um conjunto de células cancerosas com origem num órgão afetado por um tumor primário e que migram para outro membro ou órgão do corpo humano.

Os órgãos mais frequentemente acometidos por metástases são o fígado, pulmões, cérebro e ossos. Esta extensão nunca é um bom sinal, já que normalmente é detetada num estádio avançado e difícil de tratar.

Os investigadores já trabalham em exames de sangue para prever o risco de um movimento desfavorável em certos tipos de cancro, devido à presença de células tumorais circulantes (CTC).

Mas como estas células são extremamente difíceis de detetar, um grupo de cientistas norte-americanos dirigido por Lonnie D. Shea criou um implante feito de biomaterial capaz de capturar células metastáticas em animais de laboratório, aos quais os investigadores tinham introduzido um cancro de mama metastático, revela o referido estudo.


Nós combinamos isso com um sistema de análise de imagens que nos permite detetar a presença de células cancerosas no implante, o que nos permite detetar de maneira precoce a metástase", informou Shea à agência France Presse.

Uma janela de oportunidades

Este procedimento deve, segundo ele, fornecer "uma janela de oportunidades para tratar as metástases enquanto o doentes ainda está em boa saúde e com poucas células malignas".

O cientista espera que estes testes clínicos possam agora avançar na Universidade de Michigan, já que os procedimentos de fabricação dos biomateriais necessários já foram identificados e o financiamento é garantido.

"Não há razão para pensar já que este sistema não funciona em seres humanos, mas nós ainda precisamos de provar isso", acrescentou.
 
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