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Descoberta nova espécie de humano: o Homo naledi

kokas

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Set 27, 2006
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O grupo de cientistas responsável pela descoberta chamou-lhe Homo naledi - uma referência ao género Homo, ao qual pertencem também os humanos modernos, e à região onde o seu esqueleto fossilizado foi descoberto: naledi significa "estrela" em Sesotho, uma língua local.
Um grupo de investigadores descobriu fósseis que pertencem a uma nova espécie de humano numa caverna na África do Sul.


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“Este rosto muda a história da humanidade”, escreve hoje a National Geographic. Um esqueleto encontrado numa profunda caverna na África do Sul prova que existiu um outro antecessor do homem.


"Apresento-vos uma nova espécie do género humano", declarou Lee Berger, investigador da universidade de Witwatersrand em Joanesburgo, numa conferência de imprensa em Maropeng, onde se situa o no local arqueológico conhecido como 'Berço da Humanidade', onde se deu esta descoberta.
Trata-se de uma espécie de hominídeo muito primitiva, com um pequeno cérebro e cerca de metro e meio de altura, pernas longas e os ombros são salientes, à semelhança dos primatas, ideais para trepar às árvores, mas no geral a semelhança com o ser humano moderno é inegável."Alguns aspetos do Homo naledi, como as mãos, pulsos e pés, são muito próximos do homem moderno. Ao mesmo tempo, o pequeno cérebro e a forma da parte superior do corpo estão mais próximos de um grupo pré-humano denominado australopiteco", explicou o professor Chris Stringer do museu de Londres, autor de um artigo sobre o tema publicado na revista científica eLife.Esta é uma das descobertas fósseis mais importantes do último meio século. Começa agora aquela que pode ser uma revolução no nosso entendimento da evolução humana, escreve a National Geographic, que hoje divulga um vídeo exclusivo sobre a descoberta.Os investigadores vão agora tentar descobrir onde é que esta espécie encaixa na árvore genealógica do homem, onde vivia e porque foram os seus ossos depositados num local tão profundo.A câmara com 40 metros de profundidade e uma entrada muito estreita continha mais de 1.500 pedaços de osso de 15 esqueletos diferentes. Os restos mortais parecem ser de crianças, jovens e de um adulto idoso.“Pode um ser tão primitivo ter depositado ali os seus mortos intencionalmente?”, questionam os investigadores.



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