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Pela primeira vez, um estudo recente levanta a suspeita de que a Doença de Alzheimer pode ser transmitida através de procedimentos médicos, mas não há ainda confirmação científica.
Fernando Pereira/Global Imagens
Não há evidências de que a Doença de Alzheimer possa ser transmissível
No final dos anos 50, cerca de 30 mil pessoas em todo mundo receberam injecções da hormona do crescimento, extraída das glândulas pituitárias de cadáveres humanos. Foram sobretudo crianças a receber o tratamento.
Mais tarde, nos anos 80, descobriu-se que parte dessas injecções estavam contaminadas e que várias pessoas tinham contraído a Doença de Creutzfeldt-Jakob (uma doença neurodegenerativa também conhecida como a doença das vacas loucas) na sequência do tratamento.
Agora, um estudo recente sugere que parte dessas injeções poderão ainda ter disseminado uma proteína relacionada com a Doença de Alzheimer, a proteína amiloide.
O estudo, divulgado pela revista "Nature", foi realizado nos cérebros de oito cadáveres de pessoas que contraíram a Doença de Creutzfeldt-Jakob na sequência das injeções.
Trata-se do primeiro indício de que essa proteína pode ser transmitida por contágio, através de procedimentos médicos.
Contudo, a comunidade científica alerta para o facto de não existirem evidências da transmissão da Doença de Alzheimer e de a própria Doença de Creutzfeld-Jakob poder causar vestígios anormais da proteína amiloide.
O estudo foi realizado nos cérebros de pessoas que morreram com idades compreendidas entre os 36 e os 51 anos, cerca de 35 anos após a injeção da hormona do crescimento.
In:Jn
Não há evidências de que a Doença de Alzheimer possa ser transmissível
No final dos anos 50, cerca de 30 mil pessoas em todo mundo receberam injecções da hormona do crescimento, extraída das glândulas pituitárias de cadáveres humanos. Foram sobretudo crianças a receber o tratamento.
Mais tarde, nos anos 80, descobriu-se que parte dessas injecções estavam contaminadas e que várias pessoas tinham contraído a Doença de Creutzfeldt-Jakob (uma doença neurodegenerativa também conhecida como a doença das vacas loucas) na sequência do tratamento.
Agora, um estudo recente sugere que parte dessas injeções poderão ainda ter disseminado uma proteína relacionada com a Doença de Alzheimer, a proteína amiloide.
O estudo, divulgado pela revista "Nature", foi realizado nos cérebros de oito cadáveres de pessoas que contraíram a Doença de Creutzfeldt-Jakob na sequência das injeções.
Trata-se do primeiro indício de que essa proteína pode ser transmitida por contágio, através de procedimentos médicos.
Contudo, a comunidade científica alerta para o facto de não existirem evidências da transmissão da Doença de Alzheimer e de a própria Doença de Creutzfeld-Jakob poder causar vestígios anormais da proteína amiloide.
O estudo foi realizado nos cérebros de pessoas que morreram com idades compreendidas entre os 36 e os 51 anos, cerca de 35 anos após a injeção da hormona do crescimento.
In:Jn
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