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GF Ouro
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[h=2]Habitação pertence a Sofia Fava, ex-mulher do antigo primeiro-ministro.[/h]
José Sócrates saiu do Estabelecimento Prisional de Évora na última sexta-feira ao final da tarde e seguiu viagem para a rua Abade Faria, em Lisboa, onde está agora em prisão domiciliária.
Mas de acordo com o semanário SOL, esta habitação está também na mira dos investigadores, tendo já sido, inclusivamente, alvo de buscas ainda em novembro – um dia antes de o ex-primeiro-ministro ter sido detido.
Para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), a habitação numa rua junto à Alameda era utilizada no esquema que permitia que fosse dado a Sócrates dinheiro seu, mas que estava à ordem de Carlos Santos Silva.
As suspeitas baseiam-se num negócio que os investigadores descrevem como “estranho”. Segundo explica o SOL, a ex-mulher de José Sócrates vendeu um apartamento que detinha na rua Francisco Stromp a uma empresa pertencente a Carlos Santos Silva, a Gigabeira. O negócio terá sido feito por 400 mil euros, mas este valor não convence os investigadores.
Num documento a que o SOL teve acesso lê-se que parte desses 400 mil euros “destinou-se a compensar obras contratadas à Gigabeira, a realizar pretensamente num outro imóvel de Sofia Fava, sito na rua Abade Faria, em Lisboa”.
E mais. No mesmo documento está escrito que as obras tiveram “um preço declarado de 300 mil euros, pelo que o pagamento realizado se limitou à quantia de 100 mil euros”.
“Pese embora a venda tenha sido escriturada no final de 2011, mostram-se identificados pagamentos da Gigabeira a Sofia Fava já em abril de 2010 – pagamento de 20 mil euros a partir de uma conta BPN”, escreve o DCIAP, acrescentando no mesmo documento que “nessa mesma conta são recebidos também pagamentos com origem na XLM, em particular ao longo de 2010 e 2011, sociedade que integra também o universo de Carlos Santos Silva e que continuou a realizar pagamentos para Sofia, dirigidos a uma outra conta, no ex-BES, para onde, entre março de 2013 e junho de 2014, a mesma XLM realizou pagamentos no total de 131.950 euros”.
nm
José Sócrates saiu do Estabelecimento Prisional de Évora na última sexta-feira ao final da tarde e seguiu viagem para a rua Abade Faria, em Lisboa, onde está agora em prisão domiciliária.
Mas de acordo com o semanário SOL, esta habitação está também na mira dos investigadores, tendo já sido, inclusivamente, alvo de buscas ainda em novembro – um dia antes de o ex-primeiro-ministro ter sido detido.
Para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), a habitação numa rua junto à Alameda era utilizada no esquema que permitia que fosse dado a Sócrates dinheiro seu, mas que estava à ordem de Carlos Santos Silva.
As suspeitas baseiam-se num negócio que os investigadores descrevem como “estranho”. Segundo explica o SOL, a ex-mulher de José Sócrates vendeu um apartamento que detinha na rua Francisco Stromp a uma empresa pertencente a Carlos Santos Silva, a Gigabeira. O negócio terá sido feito por 400 mil euros, mas este valor não convence os investigadores.
Num documento a que o SOL teve acesso lê-se que parte desses 400 mil euros “destinou-se a compensar obras contratadas à Gigabeira, a realizar pretensamente num outro imóvel de Sofia Fava, sito na rua Abade Faria, em Lisboa”.
E mais. No mesmo documento está escrito que as obras tiveram “um preço declarado de 300 mil euros, pelo que o pagamento realizado se limitou à quantia de 100 mil euros”.
“Pese embora a venda tenha sido escriturada no final de 2011, mostram-se identificados pagamentos da Gigabeira a Sofia Fava já em abril de 2010 – pagamento de 20 mil euros a partir de uma conta BPN”, escreve o DCIAP, acrescentando no mesmo documento que “nessa mesma conta são recebidos também pagamentos com origem na XLM, em particular ao longo de 2010 e 2011, sociedade que integra também o universo de Carlos Santos Silva e que continuou a realizar pagamentos para Sofia, dirigidos a uma outra conta, no ex-BES, para onde, entre março de 2013 e junho de 2014, a mesma XLM realizou pagamentos no total de 131.950 euros”.
nm