ACADÉMICA - Os jogadores estão feridos no seu orgulho e querem dar um grito de revolta» - José Viterbo

Os jogadores estão feridos no seu orgulho e querem dar um grito de revolta» - José Viterbo

A Académica está preparada para vencer o Nacional. Esta questão ficou bem vincada nas palavras de José Viterbo, na conferência de Imprensa de antevisão do jogo de domingo (16 horas), na Choupana.

O treinador academista não tem dúvidas de que os seus jogadores querem inverter a situação e conquistar pontos. Se possível os três, claro está:

- Aproveitámos esta paragem para refletir sobre algumas coisas menos boas e estamos preparados para ir à Madeira lutar pelos três pontos. É um jogo com um adversário que esteve muito perto da Liga Europa na última época, que tem muita qualidade e um excelente treinador. Temos que ter muita concentração, sendo uma equipa mais agressiva quando perdemos a bola, e temos que reduzir os espaços ao adversário, nomeadamente nas suas transições ofensivas, onde o Salvador Agra é um jogador perigoso. Depois, quando tivermos em posse, temos que ter qualidade para chegar ao último terço e concretizarmos as oportunidades de golo que possamos criar. Não temo que, devido ao nosso momento, o medo de perder seja maior do que a vontade de ganhar. Noto que o grupo quer dar uma resposta diferente, sinto isso no balneário. Estras três derrotas não traduzem a realidade e o valor desta equipa. Os jogadores estão algo feridos no seu orgulho e é normal que queiram dar um grito de revolta e conquistar os três pontos na Madeira.

À margem do jogo frente ao Nacional, José Viterbo comentou as palavras proferidas ontem por Oualembo. O lateral congolês havia dito que «a Académica tem um excelente treinador, tal como já o demonstrou na época passada, é com José Viterbo que vamos dar a volta». O técnico agradeceu as palavras do seu jogador: «Sempre tive uma relação de grande cordialidade com os jogadores. Nunca apareci nas vitórias nem me escondi nas derrotas. É nos momentos que as coisas não correm tão bem que nos vamos conhecendo melhor. Cumpre-me a mim, na relação direta que tenho com os jogadores, poder unir e assumir a responsabilidade quando as coisas correm menos bem. Tenho que agradecer as palavras do Oualembo.»