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GF Ouro
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Apenas 2600 pessoas vivem nas ilhas de Svalbard, mas o partido norueguês dos Verdes acredita que um aumento da população poderia ajudar a melhorar as suas vidas.
O partido norueguês dos Verdes sugeriu que se enviem alguns dos refugiados que estão a entrar na Europa para as ilhas de Svalbard, um arquipélago que se localiza acima do Círculo Polar Ártico. Para os políticos noruegueses, a chegada de novas pessoas poderia ajudar a aumentar o número de empregos estáveis e melhorar a qualidade de vida dos habitantes do arquipélago.Só vivem 2600 pessoas em Svalbard, e, como destaca o jornal Independent, são menos do que os ursos polares: contam-se cerca de 3000 no arquipélago. Muitas das pessoas empregadas em Svalbard têm trabalhos instáveis em minas de carvão que começam a fechar.Os deputados locais querem receber refugiados em Svalbard, para aumentar o número de consumidores e trabalhadores e dinamizar a região. É possível que esse plano enfrente problemas, visto que Svalbard não pertence à zona Schengen, pelo que o movimento dos refugiados para as ilhas pode não ser fácil.Mas os políticos envolvidos comprometem-se "a 100 por cento", de acordo com o jornal local Vart Land, a levar a ideia a cabo, se esta for legal. "A Europa está em chamas, e é agora que os nosso valores e padrões éticos são postos à prova", disse o líder dos Verdes, Espen Klungseth Rotevatn, ao jornal.Os deputados dos Verdes querem munir-se de um tratado assinado em 1920 para ajudar a legalizar o envio de refugiados para as ilhas. O tratado de Svalbard foi assinado por 40 países e reconhece a soberania norueguesa sobre as ilhas, ao mesmo tempo que permite que qualquer um desses países tenha atividade económica nesse arquipélago.
dn