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Exames psiquiátricos. "Risco elevado" para suspeito terrorista do aeroporto de Lisboa

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Gima Calunga foi detido na pista do aeroporto, junto a um avião da transportadora angolana, como um facalhão de 21 cm de lâmina



As perícias forenses salientam que Guima Her Calunga, que esta semana o Tribunal de Instrução decidiu levar a julgamento, despreza a sua própria vida e a dos outros

Gima Her Calunga é uma autêntica bomba-relógio, que "despreza a sua vida e a dos outros", característica presente na personalidade dos terroristas suicidas. É esta a conclusão implícita nos exaustivos exames psiquiátricos e psicológicos a que foi sujeito, para avaliar a sua imputabilidade. Ontem, o Tribunal de Instrução Criminal pronunciou Calunga por todos os crimes descritos na acusação do Ministério Público (MP), depois de avaliar o conjunto de provas que sustentam a tese de que Calunga foi treinado e instruído para "organizar/concretizar atentados terroristas" em espaço europeu, sendo o aeroporto de Lisboa o alvo.A investigação confirmou, quer através da confissão do próprio no primeiro interrogatório judicial, quer pela leitura de um "Diário" que lhe foi apreendido, que esteve na Síria, com grupos jihadistas (Jabhat al Nusra) e com combatentes do Estado Islâmico. "Recebeu treino militar, nomeadamente no manejo de armas de fogo e táticas utilizadas em atos terroristas", é escrito.O al Nusra é conhecido por recrutar apoiantes com "debilidades psíquicas" para executar atentados suicidas e por isso, quando Calunga, já detido, começou a manifestar comportamentos que indiciavam problemas de foro mental, o MP pediu as perícias forenses. Com os resultados a sustentarem a imputabilidade do suspeito terrorista, os responsáveis por este inquérito - os procuradores João Melo e Vítor Magalhães do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a Unidade Nacional de Contra Terrorismo da PJ - viram assim reforçada a sua convicção de que manter Calunga preso, era a forma mais adequada à prevenção criminal.



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