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Curiosidades históricas sobre beleza

Luz Divina

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Pêlo sim, pêlo não



Na antiguidade, os Sumérios - homens e mulheres - tinham como hábito usar sobrancelhas que se juntavam no centro da testa, formando um arco perfeito unido no topo do nariz, enfatizado pelo kohl (o precursor do lápis de olhos). Na Idade Média, o padrão de beleza feminino pedia sobrancelhas raspadas. As mulheres no Renascimento também eliminaram as sobrancelhas, mas, apenas para poder desenhá-las bem arqueadas e altas.



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Perucas X pão


Perucas X pão



No Egito antigo, o medo de piolhos e outras pragas fazia homens e mulheres rasparem os cabelos. O uso de perucas era comum na corte do faraó.

Elas eram confeccionadas com os cabelos dos escravos ou do povo em geral, que ofertava, em troca de dinheiro, parte de sua cabeleira.

Já no século 18, o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta difundiram entre os nobres o uso de perucas que chegavam a ter 80 centímetros de altura, empoadas com farinha de trigo.

O exagero estético foi tão grande que causou um problema de abastecimento, tornando o pão ainda mais escasso para o povo francês.



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Cabelos tingidos com urina



Cabelos tingidos com urina



Enquanto hoje em dia qualquer mulher pode trocar a cor do seu cabelo facilmente em casa, na Grécia antiga o processo era um pouco mais complicado.

Os cabelos loiros eram valorizados, e para tornar-se mais insinuante, a mulher grega recorria ao tingimento com água de lixívia.

A técnica consistia em mergulhar as cinzas do fogo em um pote com água fria e deixá-las descansar ali por algumas horas; então coava-se essa água, que se transformava em um líquido descolorante impregnado de sais alcalinos, resultado da madeira queimada. No Renascimento os loiros e ruivos estavam no auge da moda.

Uma receita popular era misturar pedra-ume, enxofre, soda e ruibarbo - um vegetal cuja raiz apresenta tonalidades que vão do vermelho ao esverdeado, passando pelo amarelo-dourado -, formando uma pasta que impregnava os cabelos por mais de uma hora, oferecendo como resultado uma cabeleira da cor desejada.

Durante o reinado da Rainha Elizabeth, os cabelos ruivos foram a tendência, e, por isso, as aristocratas apelavam para misturas que levavam urina a fim de deixar os fios bem vermelhos; outras ficavam horas ao sol com os cabelos embebidos em uma infusão de cascas de cebola, chá de camomila e raiz de ruibarbo bem forte.

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Lavagem três vezes ao ano



Lavagem três vezes ao ano



Na Idade Média os cabelos femininos viviam presos dentro de toucados.

O ato de banhar-se não era bem visto, e a freqüência da lavagem da cabeça se limitava a três vezes por ano.

Havia uma superstição segundo a qual a cabeça molhada causava doenças graves.

Secar era outro problema, porque as mulheres não podiam sair ao ar livre com os cabelos descobertos.

Assim, os pentes para despiolhar faziam parte do cotidiano dos medievais.

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Tratamentos de aterroriza



Tratamentos de aterrorizar



Bochechas rosadas tinham conotação de vulgaridade na Idade Média, atribuído às aldeãs.

As verdadeiras donzelas costumavam usar sanguessugas, que tiravam o excesso de sangue do rosto, deixando-as muito pálidas, como era a moda na época.

Outra receita de beleza recomendada neste período era friccionar na pele esterco de vaca temperado com vinho, e passar um tempo em uma estufa (tina de banho cheia de água, com fogo embaixo, mantido com galhos de sabugueiro), para que a transpiração fosse abundante.

Um banho finalizava o tratamento, que deveria ser seguido de repouso.

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Pancake na telona




Pancake na telona



O sucesso do filme "E o vento levou..." teve participação de Max Factor, criador da marca de mesmo nome.

Em 1939, para cobrir o rosto da atriz Vivian Leigh, cuja pele apresentava imperfeições que as lentes não disfarçavam, Max usou uma de suas maiores invenções, o pancake, que já havia sido testado e aprovado em filmes menores.

A partir daí, todas as atrizes apresentaram uma pele de pêssego graças à cobertura cremosa dessa base compacta.

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Cada pele, um produto


Cada pele, um produto



Embora hoje seja usual a oferta de produtos adequados a cada tipo de pele, foi apenas em 1968 que surgiu uma marca que levava em consideração essas necessidades particulares.

A Clinique, um braço da companhia americana Estée Lauder, trazia cosméticos para a pele baseados em três princípios: limpeza, tonificação e hidratação.


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Historia do Esmalte





Historia do Esmalte




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Por Rainer Sousa

Ao falar sobre esmalte, muitas pessoas logo se lembram do hábito que muitos têm em pintar ou reforçar as unhas através dessa mistura química que pode ser incolor ou multicolorida. As mulheres, em sua maioria, se perdem na infinidade de cores (muitas delas com nomes incompreensíveis) que prometem um visual mais elogioso ou mais antenado.

Além disso, vários violonistas empregam o material para que as unhas não quebrem durante uma apresentação.Apesar de tantos usos na contemporaneidade, o esmalte já integrava o cotidiano da realeza do Antigo Egito. Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas.

As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real e chegavam a despertar algumas preferências entre as rainhas do Egito. Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi.O mesmo poder de distinção social observado no uso do esmalte entre os egípcios também era perceptível entre os chineses.

Em meados do século 3 a.C., o uso de tons vermelhos e metálicos (feitos com soluções de prata) significavam a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social. Já entre os romanos, a pintura dava lugar a tratamentos com materiais abrasivos que faziam o polimento das unhas.

A tecnologia para o tratamento das unhas ficou relativamente estagnado até o século XIX. Nessa época, os cuidados se restringiam à obtenção de unhas curtas e que estivessem moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas com óleo e polidas com uma tira de couro.

Numa época em que o recato era uma importante virtude, a extravagância dos esmaltes não seria nenhum pouco prestigiada.Até essa época, uma das grandes descobertas foi a invenção do palito até hoje utilizado para a remoção das cutículas. No começo do século XX, os esmaltes começaram a recuperar espaço com o uso de soluções coloridas que não permaneciam fixadas mais do que algumas horas.

Somente em 1925, durante estudos que desenvolviam tinturas para carros, foram descobertas as primeiras soluções que se assemelham com os esmaltes de hoje.Na sua primeira versão, o produto era de um tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas. Chegando à década de 1930, já podemos notar que a “pintura” nos dedos do pé e da mão fazia muito sucesso entre as grandes estrelas do cinema hollywoodiano, como Rita Hayworth e Jean Harlow.

No ano de 1932, os irmãos Charles e Joseph Revlon custearam a invenção de um novo tipo de esmalte, mais brilhante e com um leque variado de tonalidades.Nas décadas seguintes, vemos que a tecnologia empregada foi se tornando cada vez mais complexa. As unhas postiças parecem como uma boa alternativa de se chamar a atenção sem gastar horas na manicure.

Há poucos anos foram disponibilizadas máquinas capazes de imprimir uma imagem digital nas unhas. Difícil é saber onde a indústria da beleza pode chegar a fim de atiçar a vaidade feminina.


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