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Golpe militar trava eleições no Burkina Faso

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Militares golpistas nas ruas da capital do Burkina Faso
Golpista ligado a ex-presidente. Partido deste último impedido de concorrer.




A pouco menos de um mês das eleições gerais destinadas a encontrar um substituto para o deposto Blaise Compaoré, no poder desde 1987 no Burkina Faso, unidades da sua antiga guarda afastaram o presidente interino Michel Kafando e o chefe do governo provisório, Isaac Zida, colocando-os sob prisão. Foi imposto o recolher obrigatório durante a noite e efetivos militares patrulhavam ontem a capital, Ouagadougou, tendo-se verificado alguns confrontos, que causaram, pelo menos, três mortos e 60 feridos.O dirigente do golpe é o general Gilbert Diendéré, comandante da guarda presidencial (RSP) e figura próxima e íntimo colaborador de Compaoré desde que este chegou ao poder há 27 anos.Numa intervenção pública, Diendéré garantiu não ter existido qualquer articulação com o ex-presidente, que deixou o país no final de outubro de 2014 devido à pressão popular, procurando refúgio na Costa do Marfim.Compaoré foi acusado de procurar eternizar-se no poder, aconselhado pelo círculo familiar mais próximo, de manipulações políticas e instrumentalização grosseira da Constituição.Nas eleições presidenciais e legislativas previstas para 31 de outubro, o candidato presidencial do partido de Compaoré e também a própria formação estavam impedidos de se apresentarem. Ontem, em Ouagadougou, o general Diendéré, que é da mesma etnia de Compaoré (os mossi, a mais numerosa no país) garantiu a realização de "eleições inclusivas", o que parece sugerir a participação do partido do ex-presidencial em futuro ato eleitoral, caso este se concretize.



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