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GF Ouro
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Ministro Euclid Tsakalotos garante que entre as prioridades do Executivo está a recapitalização dos bancos e a renegociação da dívida.
Muitas caras repetidas do primeiro gabinete liderado por Alexis Tsipras e algumas que transitaram do Executivo interino. É mais ou menos este o aspeto do novo governo da Grécia, que tomou ontem posse, mas será entretanto remodelado por causa da demissão do ministro adjunto dos Transportes, membro do ANEL, partido aliado do Syriza, devido à polémica em torno dos seus comentários antissemitas e homofóbicos.Dimitris Kammenos, de 49 anos, capitão na reserva das forças especiais gregas, colocou em junho na sua página do Facebook uma montagem de uma fotografia da entrada de Auschwitz em que a famosa placa com a inscrição "Arbeit macht Frei" ("o trabalho liberta") foi substituída por outra na qual se lê "Ficamos na Europa", a palavra de ordem favorita dos próeuropeus na Grécia.Esta montagem originou um protesto do Conselho Israelita da Grécia. "Talvez a comparação tenha sido infeliz mas o meu país está a viver um holocausto económico", defendeu então Kammenos, que não tem nenhuma relação familiar com Panos Kammenos, o líder do ANEL.Em 2013, o nacionalista escreveu também, desta vez na sua conta no Twitter, que os 2500 judeus que trabalhavam no World Trade Center, em Nova Iorque, faltaram a 11 de setembro de 2001, veiculando a teoria de uma conspiração sionista na origem do atentado. Segundo o jornal To Vima, em junho, Kammenos, através de outra mensagem no Twitter, terá classificado de "patética" a parada gay de Atenas.
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