kokas
GF Ouro
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Coligação galvaniza-se com sondagens diárias e PS refugia-se em pesquisas internas "qualitativas". Especialistas dizem que há influência no eleitorado, mas não sabem em benefício de quem.
E se o efeito nos eleitores é difícil de prever (palavra de especialistas), as sondagens diárias colocaram as duas maiores campanhas em alvoroço. Na coligação PSD-CDS já se ouvem gritos de "maioria", enquanto no PS se tenta ultrapassar o desânimo e dar a volta a partir de um outro tipo de sondagens: as "qualitativas".A semântica não é uma questão de somenos: não foi por acaso que o PS escolheu "confiança" para palavra-chave da sua campanha, em vez de "mudança".Sendo evidente que a direção do partido se interessa por todas as sondagens quantitativas (as que medem intenções de voto) que têm sido publicadas, a verdade também é que tem outras - conhecidas apenas por um núcleo restrito - que são as que importam para modelar o discurso.Essas são as chamadas sondagens qualitativas. Basicamente medem o que os eleitores querem ouvir e o que não querem ouvir. Ora nelas a direção do PS detetou uma espécie de contradição muito difícil de resolver num discurso político simples e linear.Ponto n.º 1: há um elevado nível de rejeição às políticas levadas a cabo pela coligação PSD-CDS nos últimos quatro anos. Ponto n.º 2: ao mesmo tempo, há muito medo de mudar, uma recusa radical de experiências novas.
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