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Quase metade dos cuidadores de vítimas de traumatismo crânio encefálico inquiridos num estudo sobre o impacto desta doença um ano após o acidente disse ter perdido “controlo das suas vidas”
Segundo o estudo “Impacto sócio familiar do Traumatismo Crânio Encefálico (TCE)”, realizado entre 2011-2013 pela Novamente, associação que apoia traumatizados crânio encefálicos e famílias, apenas 38% dos cuidadores regressaram às “condições profissionais” que tinham antes do acidente.
Um ano após o acidente, 70% dos cuidadores disseram não compreender o TCE e as suas consequências, 77% confessaram sentir-se emocionalmente esgotados e 67% realçaram o impacto negativo na sua própria vida, refere o estudo elaborado em parceria com centros de neurocirurgia dos hospitais públicos, e com o apoio do Programa Operacional de Assistência técnica do Fundo Social Europeu.
A melhoria de vida das vítimas e seus cuidadores vai estar em debate, na segunda-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, num encontro que reunirá, entre outros, os presidentes do Instituto da Segurança Social, Ana Clara Birrento, do Instituto Nacional para a Reabilitação, José Serôdio, médicos, enfermeiros, técnicos de reabilitação e famílias.
O encontro “pretende debater a forma como nos reorganizamos para, de forma sustentável, dar respostas a quem nos procura, dando assim continuidade ao nosso trabalho que é apoiar pessoas com TCE e seus familiares”, afirmou Vera Bonvalot, diretora executiva da Novamente, promotora da iniciativa.
Vera Bonvalort sublinhou que, quando a doença é crónica, “rotinas e responsabilidades são alteradas”, nomeadamente “as do cuidador informal, que é quem assegura os cuidados primários da pessoa doente”.
Segundo o estudo “Impacto sócio familiar do Traumatismo Crânio Encefálico (TCE)”, realizado entre 2011-2013 pela Novamente, associação que apoia traumatizados crânio encefálicos e famílias, apenas 38% dos cuidadores regressaram às “condições profissionais” que tinham antes do acidente.
Um ano após o acidente, 70% dos cuidadores disseram não compreender o TCE e as suas consequências, 77% confessaram sentir-se emocionalmente esgotados e 67% realçaram o impacto negativo na sua própria vida, refere o estudo elaborado em parceria com centros de neurocirurgia dos hospitais públicos, e com o apoio do Programa Operacional de Assistência técnica do Fundo Social Europeu.
A melhoria de vida das vítimas e seus cuidadores vai estar em debate, na segunda-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, num encontro que reunirá, entre outros, os presidentes do Instituto da Segurança Social, Ana Clara Birrento, do Instituto Nacional para a Reabilitação, José Serôdio, médicos, enfermeiros, técnicos de reabilitação e famílias.
O encontro “pretende debater a forma como nos reorganizamos para, de forma sustentável, dar respostas a quem nos procura, dando assim continuidade ao nosso trabalho que é apoiar pessoas com TCE e seus familiares”, afirmou Vera Bonvalot, diretora executiva da Novamente, promotora da iniciativa.
Vera Bonvalort sublinhou que, quando a doença é crónica, “rotinas e responsabilidades são alteradas”, nomeadamente “as do cuidador informal, que é quem assegura os cuidados primários da pessoa doente”.