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Queixa na GNR não a protegeu de ser assassinada pelo marido

kokas

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Set 27, 2006
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A 25.ª mulher a ser morta pelo companheiro, neste ano, tinha feito denúncia contra o agressor há duas semanas. Nenhuma medida de proteção foi aplicada.






Tão cedo Mário e Margarida Carneiro não vão esquecer a forma trágica como encontraram o corpo da vizinha Maria José, 58 anos, alegadamente morta pelo marido, que terá ateado fogo à casa onde viviam, em Penamaior (Paços de Ferreira). "Estava amarrada e tinha a boca amordaçada com uma meia de vidro", conta Margarida. Ainda incrédula por "ele ter cumprido as ameaças" que o ouviu proferir na véspera: "Olha que queimo-te. Eu mato-te aqui." Mário e os amigos conseguiram salvar o pai do suspeito, com 82 anos, que também estava na casa.Foi, assim com aparente frieza que aconteceu o 25.º homicídio conjugal do ano. Um caso que surge depois de a vítima já ter apresentado os seus receios às autoridades e de na sexta-feira terem tratado do divórcio.Há cerca de duas semanas, Maria José tinha ido à GNR queixar-se da forma como o marido a tratava. "Tinha havido tempo de fazer uma avaliação de risco e conferir uma medida de proteção à vítima, como o afastamento do agressor em 48 horas após a denúncia. Mas não sei os pormenores do caso concreto", comentou ao DN Daniel Cotrim, psicólogo e assessor da direção técnica da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).Ontem, pouco passava das 09.00, quando Mário Carneiro viu o n.º 42 da Calçada da Senhora da Fonte em chamas. "Fui à volta da casa e ouvi o idoso a berrar por ajuda. Tentei rebentar com a porta." Mas só o conseguiram fazer com um machado. "Foi quando vimos a Maria José no chão da cozinha, amordaçada com uma meia de vidro na boca, e puxámo-la ", conta, ainda incrédulo com o cenário que se lhe deparou. O suspeito, Bernardino Magalhães, 61 anos, terá agredido a mulher na zona da cabeça com um golpe, provocou ferimentos sem gravidade na face e na orelha do próprio pai e ateado fogo à casa.A equipa da VMER de Penafiel ainda tentou reanimar a mulher, mas sem êxito, porque entrou em paragem cardiorrespiratória, avançou o segundo comandante dos Bombeiros de Paços de Ferreira, António Barbosa.



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