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EUA aceitam trabalhar com Rússia e Irão para resolver guerra na Síria

kokas

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Set 27, 2006
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Obama e Putin num brinde tenso durante um jantar oferecido aos líderes presentes na Assembleia Geral da ONU






Obama recusou manter no poder o "tirano" Assad. Putin garantiu que presidente sírio é única solução para derrotar o Estado Islâmico.






Falaram ao mundo com duas horas de intervalo e antes do primeiro frente-a-frente entre ambos em quase um ano, e se Barack Obama e Vladimir Putin mandaram recados um ao outro, a verdade é que evitaram a retórica de confronto. O presidente americano, que discursou na Assembleia Geral da ONU pouco depois das 10.00 (mais cinco em Lisboa), admitiu que os EUA "não conseguem resolver os problemas sozinhos" e disse-se disposto a trabalhar com qualquer nação "incluindo Rússia e Irão para resolver o conflito" na Síria. Já Putin defendeu a criação de uma coligação contra o terrorismo semelhante à formada para derrotar Hitler na Segunda Guerra Mundial.Já sobre o destino do presidente Bashar al-Assad, Putin sublinhou que "temos de reconhecer que ninguém, a não ser Assad e as suas forças, é capaz de lutar contra o Estado Islâmico na Síria". Enquanto Obama, se não exigiu a saída imediata de Assad, garantiu que um "regresso ao "statu quo pré-guerra" é impensável, recusando manter no poder um "tirano que lançou bombas para cima de crianças inocentes".Sem se referir diretamente à América, Putin - que discursava na ONU pela primeira vez em dez anos - lembrou que o Estado Islâmico ganhou força após a invasão do Iraque, em 2003, e continua a expandir-se. O líder russo defendeu maior coordenação na luta contra os jihadistas. E garantiu que se esta existisse, não eram necessários campos de refugiados, denunciando a "grande e trágica migração de povos" com que a Europa está a lidar. Num discurso visto como mais moderado do que aquilo a que já nos habituou, Putin criticou que desde a Guerra Fria "apenas um centro de domínio tenha emergido no mundo".O presidente russo não deixou o palanque sem falar da Ucrânia. Queixando-se da expansão da NATO para Leste, Putin criticou a "lógica de confronto" que, segundo ele, levou à crise na Ucrânia e ao que definiu como o "golpe militar"coordenado a partir do estrangeiro que resultou numa guerra civil. Já sem a presença da delegação ucraniana - que saiu da sala em protesto contra a anexação da Crimeia pela Rússia e contra o que diz ser o apoio russo aos rebeldes separatistas do Leste -, o presidente russo sublinhou: "sanções unilaterais vão contra os princípios das Nações Unidas."



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