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Gravidez não é motivo para adiar tratamento de cancro

kokas

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Set 27, 2006
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Uma investigação do Hospital Universitário de Lovaina, na Bélgica, deita por terra teorias antigas que defendem que as mulheres grávidas não se devem submeter a tratamentos como quimioterapia e radioterapia.


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A gravidez não é, afinal, motivo para adiar o início de tratamentos oncológicos à base de quimioterapia e radioterapia. Esta nova ideia é sugerida num recente estudo do Hospital Universitário de Lovaina, na Bélgica, publicado na revista The New England Journal e apresentado na Conferência Europeia sobre Cancro.



De acordo com a investigação, citada pela Time, os tratamentos contra o cancro – sejam eles radioterapia, quimioterapia ou cirurgia – são seguros para o bebé e a capacidade cognitiva e funcional, em especial a nível cardíaco, não fica comprometida com tais intervenções.Depois de analisarem 129 crianças até que completassem três anos de idade, os investigadores não notaram qualquer diferença a nível mental e cardíaco das crianças cujas mães se tinham submetido a tratamentos oncológicos durante a gravidez quando comparadas com as crianças de mães que não se submeteram a qualquer tratamento.Das crianças avaliadas, 69% foram expostas a quimioterapia antes de nascerem, 3,1% a radioterapia, 5,4% a ambos os tratamentos, 0,7% a um procedimento chamado trastuzumabe (anticorpo monoclonal, humanizado), 0,7% ao fármaco interferão beta-1a e 10,1% a cirurgia. 10,9% não foi sujeita a qualquer tratamento.Para Frederic Amant, autor principal do estudo, perante um cancro, o adiamento do tratamento ou o parto precoce não são a solução mais indicada, até porque a prematuridade é mais prejudicial para as crianças do que a exposição à quimioterapia.Embora os resultados desta investigação se mostrem, para já, animadores, os cientistas responsáveis pelo estudo garantem que as crianças vão ser acompanhadas até completarem 18 anos, de forma a testar a taxa de eficácia desta nova teoria.




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