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Alemanha traduz para árabe parte da sua Constituição

kokas

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Chanceler alemã, Angela Merkel, olha através de um microscópio durante uma receção a jovens alemães vencedores de concurso de ciência






A Alemanha decidiu traduzir para árabe os primeiros 20 artigos da sua Constituição, os quais estabelecem direitos fundamentais como a liberdade de expressão. O objetivo é contribuir para uma melhor integração dos refugiados naquela que é a maior economia da UE.





O país governado pela chanceler Angela Merkel enfrenta um fluxo de migrantes e refugiados que só este ano já vai nas 800 mil pessoas, vindas, principalmente, do norte de África e Médio Oriente. O vice-chanceler Sigmar Gabriel, citado pelo jornal 'Bild', disse que os refugiados são bem-vindos, mas avisou que também têm que fazer um esforço para se integrarem."As pessoas que vêm para cá devem não só aprender o alemão, mas também aprender as regras do jogo da convivência. Estou convencido de que os primeiros 20 artigos da nossa Constituição são o espelho da nossa cultura", declarou o governante, precisando que foram impressas 10 mil cópias da tradução para árabe para serem distribuídas entre os refugiados.A Alemanha adotou a sua lei fundamental em 1949. Esta estabelece os princípios que regem o sistema legal e a divisão de poderes entre o governo central e os 16 estados federados. "Ninguém, quando vem para a Alemanha, é obrigado a mudar a sua religião, a alterar a sua vida privada. O que é importante para a nossa cultura é que os princípios democráticos se aplicam a toda a gente", sublinhou Sigmar Gabriel, que é membro do Partido Social-Democrata (SPD), parceiro de coligação dos conservadores da CDU/CSU da chanceler Merkel.Segundo o vice-chanceler, os refugiados têm que aceitar princípios como a divisão entre a Igreja e o Estado, a igualdade de direitos entre os homens e as mulheres, os direitos dos homossexuais, a liberdade de expressão. Gabriel sublinhou ainda que o antissemitismo não é tolerado na Alemanha.




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