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António Costa garante aos indecisos que "o tempo não volta para trás"

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Set 27, 2006
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PS mobilizado a horas do fim da batalha eleitoral. Líder garante que o partido não promete "nem de mais nem mais do mesmo". Costa concentrou todo o seu discurso no convencimento dos que deixaram de acreditar no partido em 2011.




A arruada da Rua de Santa Catarina, no Porto - feita pouco depois da da PAF - correu bem. O comício à noite no Pavilhão dos Olivais em Coimbra também. O PS compareceu ontem no penúltimo dia da campanha de António Costa. Um dia em que o líder do PS concentrou exclusivamente o seu discurso nos indecisos - em especial nos que têm muita dificuldade em acreditar no partido depois de tudo o que aconteceu em 2011.Num almoço em Gaia o líder socialista disse que na sua campanha tem detetado "sentimentos muito contraditórios nas pessoas". Acham que "é necessário mudar" porque querem recuperar poder de compra mas "ao mesmo tempo dizem que se calhar o PS está a prometer de mais". "Há muita gente que se sente tentada a ficar em casa e a abster-se" mas "a abstenção é um voto na coligação". O apelo aos indecisos marcou toda a campanha mas nos últimos dias intensificou-se. Costa garantiu que "o tempo não volta para trás". Por diversas razões - falou por exemplo no BCE, que empresta dinheiro a juros baixos - "hoje nunca voltaria a acontecer o que aconteceu em 2011". E além do mais "hoje o programa do PS é um programa à medida das necessidades da economia de hoje". "Queremos fazer diferente. As obras públicas serão as negociadas pelo atual governo. Não, com o programa do PS não prometemos de mais nem mais do mesmo", disse, dirigindo-se explicitamente aos que têm a "firme vontade de que isto mude mas tem receio que isto não corra bem". A meta eleitoral definida foi a habitual: "Cada voto vai ser absolutamente necessário para garantir um resultado absolutamente inequívoco e uma maioria absoluta." E num recado direto para o Presidente da República, acrescentou que este resultado é preciso "para não dar pretexto a ninguém para não nomear na segunda-feira um governo do PS".À noite, no comício de Coimbra, Manuel Alegre também se dirigiria aos indecisos, sobretudo aos hesitam entre o PS e PCP. A estes recordou a "lucidez" de Álvaro Cunhal em 1986 - ano em que o líder histórico comunista fez o partido votar em Mário Soares para evitar a eleição presidencial de Freitas do Amaral. "Seria bom que alguns refletissem neste exemplo de Álvaro Cunhal", apelou. Acrescentando: "Entre o PS e o PCP há traumas que vêm do Verão Quente de 1975. É um problema de fundo que nunca foi resolvido, uma questão de memória que passa de pais para filhos. Não podemos ficar eternamente presos neste trauma", disse ainda. Alegre desafiou também tanto comunistas como bloquistas a dizerem exatamente o que propõem acerca de saída de Portugal do euro, argumentando que o regresso ao escudo implicaria automaticamente uma perda de 30% nos valores dos salários e pensões e uma valorização de 30% na dívida pública.A campanha terminará hoje com o tradicional almoço na Cervejaria Trindade, seguido da descida do Chiado e terminando com um comício em Almada.A direção do PS convidou para o almoço todos os ex-líderes e ex--presidentes do partido. Maria de Belém, presidente do PS durante o consulado de António José Seguro, já confirmou a presença. A organização também conta com Ferro Rodrigues (ex-líder) e com Almeida Santos (ex-presidente)



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