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Quando não vai Catarina até ao povo vai o povo até Catarina

kokas

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Catarina Martins parou em cada esquina na arruada em Braga e não lhe escaparam os cafés locais, onde recebeu muitos abraços e beijos de apoio





Líder bloquista é recebida a norte em apoteose. Respira--se confiança nas hostes do BE e Catarina assume que quer ser governo.





Esqueça o ditado com Maomé e a montanha, pois a campanha do BE, na antecâmara das legislativas, teve a norte mais um elemento digno de registo. Catarina Martins não distribui apenas beijos e apertos de mão, motu proprio, conforme vai cumprindo as arruadas, mas são, sobretudo, as pessoas com quem se cruza que a interpelam para a incentivar e levá-la a conhecer mais gente.Assim foi ontem, em Braga. Já para lá do tempo (e espaço) definido pela direção de campanha, Valentina, 73 anos, acelerou o passo em direção à porta-voz do BE e conduziu-a até ao interior d"A Brasileira, o histórico café no coração da Cidade dos Bispos. Catarina não se fez rogada e, uma a uma, percorreu as mesas de quem por ali lanchava.O momento de Braga não foi inédito. Horas antes, a líder bloquista (e a sua caravana) aguardava pelos jornalistas quando do lado oposto da rua as vozes da Casa do Povo, quase em uníssono, a convocaram. De improviso, e em cima de um pneu, fez um minicomício para gáudio das cerca 50 pessoas que a ouviram falar das bandeiras que foi agitando ao longo da campanha: defesa do emprego com salários dignos, combate ao corte de pensões e à descapitalização da Segurança Social.Nos bombeiros, alertou para o "bom exemplo" do trabalho realizado pela cooperação, que é, porém, beliscado pela administração central. "Ontem [quarta-feira] acabou a época oficial de fogos. Normalmente, fala-se dos bombeiros só quando há incêndios. Mas os bombeiros garantem a emergência ao longo de todo o ano às populações", explicou.Pela manhã, à margem da primeira iniciativa do penúltimo dia de campanha, uma passagem pelo Teatro do Bolhão, que acolhe a Academia Contemporânea do Espetáculo, no Porto, Catarina carregou nas tintas e assumiu aquilo que foi sinalizando na estrada: o BE quer chegar ao poder. Questionada sobre se seria mais fácil vestir o papel de primeira-ministra ou de líder de um partido de oposição, foi perentória: "Quando temos determinação, queremos mesmo ser governo porque acreditamos mesmo neste país e queremos mesmo mudá-lo para melhor."E justificou a pretensão ao vincar que "o Bloco tem a convicção profunda e a determinação profunda de que Portugal pode ter outro futuro" e que "não está sujeito ao empobrecimento eterno".



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