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Soldados russos que se negam a combater são reenviados para a base

kokas

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Set 27, 2006
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Os soldados russos que se negaram a ser mobilizados para a Síria sem ordem expressa dos seus superiores foram reenviados para a base, disse hoje à agência Efe o seu advogado, Ivan Pavlov.



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"Foram enviados de regresso à sua unidade, para lá dos Urais. Sigo atentamente a situação, caso algum superior decidir adotar sanções contra eles", afirmou o advogado.











Pavlov, que não identifica os seus clientes por receio de represálias, insistiu que os militares profissionais "nunca se negaram a cumprir com o seu dever na Síria".
"Simplesmente, indignaram-se porque nada os informou sobre o seu destino e as condições do serviço. Explicaram-lhes a missão em chave secreta. Nunca receberam uma ordem expressa. Por isso, começaram a duvidar", explicou.
Dirigiram-se à Procuradoria Militar, que "em vez de defender os seus direitos, avisou o Serviço Federal de Segurança (FSb, antigo KGB), que ameaçou abrir-lhes um processo penal".
"Quando a imprensa começou a fazer ruído, então os soldados foram reenviados para a sua unidade de aquartelamento permanente", acrescentou.
Segundo o diário Gazeta.ru, no dia 16 de setembro, um representante do Estado Maior revelou-lhes que a companhia seria enviada para o porto sírio de Latakia -- um dos bastiões do regime do presidente sírio, Bashar Al Assad -, e não descartou que tivessem de participar em ações de combate, limitando-se a dizer que partiriam no dia seguinte de barco.
A companhia nunca foi enviada para a Síria, já que nesse dia os soldados acorreram à Procuradoria Militar.
"Pensávamos que nos enviavam para Donbass (leste da Ucrânia) e afinal era para a Síria. Não queremos ir para a Síria. Não queremos morrer ali", disse Alexei, um dos soldados profissionais destacados numa unidade militar no porto de Novorossiisk (mar Negro).
Pavlov dá razão aos soldados, garantindo que estes devem receber uma notificação por escrito sobre o novo destino ou missão, documento que deve incluir garantias sociais em caso de morte.
O Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu na semana passada encarregar-se do tema das garantias sociais dos soldados deslocados na Síria, cujas primeiras imagens foram mostradas pela imprensa russa.
De acordo com a imprensa local, entre mil a dois mil soldados russos foram deslocados para a Síria, entre os quais figuram pilotos, técnicos, engenheiros e um batalhão de oficiais da Marinha.
A aviação russa começou na quarta-feira a bombardear posições do grupo extremista Estado Islâmico e de outras organizações 'jihadistas' naquele país árabe a pedido do Presidente sírio, mas Putin descartou de forma clara uma possível operação terrestre.



nm

 
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