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Operador voltou aos lucros em 2015, mas resultado continua a não agradar ao accionista. Canais perderam vários direitos de transmissão.
O regresso da Sport TVaos lucros, no início de 2015, não foi suficiente para descansar a NOS, detentora de 50% da empresa, que se vê a braços com a perda de subscritores e de direitos de transmissão de várias competições desportivas.
Depois de ter alcançado um resultado líquido de 706 mil euros no final do primeiro trimestre, o operador manteve-se acima da linha de água, apesar de ter registado uma redução dos proveitos. No acumulado de Janeiro a Junho, os canais - detidos em partes iguais pela NOS e pela Controlinveste de Joaquim Oliveira - apresentou um resultado positivo de 125 mil euros.
Financeiramente, a Sport TV tem dado dores de cabeça à NOS, apesar da inversão da quebra nas receitas. Questionado sobre se a operação é financeiramente saudável, Miguel Almeida admitiu que "não, mas há quem pense que esteja". Escusou-se, contudo, questionado sobre o tema no jantar debate da APDC, a avançar mais pormenores sobre as contas do canal, defendendo que, não sendo presidente da empresa, não lhe cabia fazer esse tipo de comentários.
Não é a primeira vez que Miguel Almeida critica os resultados da Sport TV. Em Novembro do ano passado, o presidente-executivo da NOS garantiu que a empresa dava prejuízo e que tinha de começar a ser rentável. "A empresa não é rentável e estamos a subsidiar os conteúdos dos outros porque temos de os disponibilizar em condições de igualdade", criticou, embora tenha garantido depois disso que a participação da NOS na Sport TV não está há venda. O gestor assumiu mesmo funções de administrador na empresa, procurando equilibrar a saúde financeira da empresa, apurou o Económico.
As alterações no mercado - com a redução do consumo e a chegada de novos concorrentes como a Benfica TV - têm obrigado a Sport TVa fazer uma travessia no deserto. Há cinco anos que a empresa não registava lucros, tendo fechado 2014 com prejuízos de 6,2 milhões de euros.
Recentemente, os canais perderam os direitos de transmissão do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 para a Eurosport, numa negociação que Miguel Almeida classificou de "comportamento irracional".
Depois de uma competição renhida, a Sport TV conseguiu garantir os direitos da liga espanhola, mas perdeu para a Benfica TV a Premier League e as ligas francesa e italiana.
Além da liga espanhola e da principal liga portuguesa (seis jogos por jornada), o canal codificado de desporto detém ainda os direitos de várias outras competições de futebol, como a alemã, a russa, a brasileira, a holandesa, a belga e argentina. Transmite também os jogos da Liga dos Campeões, da Liga Europa, do Europeu e do Mundial de futebol.
Entretanto, a Sport TV enfrenta outro obstáculo. O operador ainda não fechou as negociações com a PT, dona da Meo, para que aquela plataforma continue a transmitir os cinco canais desportivos codificados. Oprazo terá sido mais uma vez prolongado, uma vez que as duas partes tinham estabelecido fechar as negociações, que se arrastam desde Julho, até ao final de Setembro.
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O regresso da Sport TVaos lucros, no início de 2015, não foi suficiente para descansar a NOS, detentora de 50% da empresa, que se vê a braços com a perda de subscritores e de direitos de transmissão de várias competições desportivas.
Depois de ter alcançado um resultado líquido de 706 mil euros no final do primeiro trimestre, o operador manteve-se acima da linha de água, apesar de ter registado uma redução dos proveitos. No acumulado de Janeiro a Junho, os canais - detidos em partes iguais pela NOS e pela Controlinveste de Joaquim Oliveira - apresentou um resultado positivo de 125 mil euros.
Financeiramente, a Sport TV tem dado dores de cabeça à NOS, apesar da inversão da quebra nas receitas. Questionado sobre se a operação é financeiramente saudável, Miguel Almeida admitiu que "não, mas há quem pense que esteja". Escusou-se, contudo, questionado sobre o tema no jantar debate da APDC, a avançar mais pormenores sobre as contas do canal, defendendo que, não sendo presidente da empresa, não lhe cabia fazer esse tipo de comentários.
Não é a primeira vez que Miguel Almeida critica os resultados da Sport TV. Em Novembro do ano passado, o presidente-executivo da NOS garantiu que a empresa dava prejuízo e que tinha de começar a ser rentável. "A empresa não é rentável e estamos a subsidiar os conteúdos dos outros porque temos de os disponibilizar em condições de igualdade", criticou, embora tenha garantido depois disso que a participação da NOS na Sport TV não está há venda. O gestor assumiu mesmo funções de administrador na empresa, procurando equilibrar a saúde financeira da empresa, apurou o Económico.
As alterações no mercado - com a redução do consumo e a chegada de novos concorrentes como a Benfica TV - têm obrigado a Sport TVa fazer uma travessia no deserto. Há cinco anos que a empresa não registava lucros, tendo fechado 2014 com prejuízos de 6,2 milhões de euros.
Recentemente, os canais perderam os direitos de transmissão do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 para a Eurosport, numa negociação que Miguel Almeida classificou de "comportamento irracional".
Depois de uma competição renhida, a Sport TV conseguiu garantir os direitos da liga espanhola, mas perdeu para a Benfica TV a Premier League e as ligas francesa e italiana.
Além da liga espanhola e da principal liga portuguesa (seis jogos por jornada), o canal codificado de desporto detém ainda os direitos de várias outras competições de futebol, como a alemã, a russa, a brasileira, a holandesa, a belga e argentina. Transmite também os jogos da Liga dos Campeões, da Liga Europa, do Europeu e do Mundial de futebol.
Entretanto, a Sport TV enfrenta outro obstáculo. O operador ainda não fechou as negociações com a PT, dona da Meo, para que aquela plataforma continue a transmitir os cinco canais desportivos codificados. Oprazo terá sido mais uma vez prolongado, uma vez que as duas partes tinham estabelecido fechar as negociações, que se arrastam desde Julho, até ao final de Setembro.
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