kokas
GF Ouro
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Paulo Campos, presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), foi ontem destituído das suas funções. Na senda do processo discplinar que originou a sua suspensão, Paulo Campos apontou várias falhas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"Enquanto médico e gestor público/presidente do INEM, não posso ignorar ou fingir não conhecer as fragilidades do sistema de saúde SNS que V. Exa superiormente dirige. Sabe V.Exa, melhor do que eu, que tais fragilidades colocaram e continuam a colocar em risco várias vidas, designadamente por ineficiências do sistema, nomeadamente nos serviços de urgência", escreveu numa carta a que o Expresso teve acesso.
Recorde-se que Paulo Campos foi alvo de processo por ser acusado de ter solicitado um helicóptero para transferir uma doente das suas relações de amizade. O responsável refere que o pedido foi feito precisamente devido às falhas existentes no sistema.
"Se razões exteriores aos nossos deveres funcionais e éticos, eventualmente motivados por economicismo ou cinismo político, nos tivessem guiado para a indiferença e imobilismo, estaríamos hoje certamente, todos e em todas as instâncias do sistema, acusados de homicídio involuntário", acrescenta, defendendo que cumpriu "escrupulosamente a missão de que estamos legalmente incumbidos", "sem outro interesse ou ambição"
nm
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