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Refrigeração líquida vai para dentro dos processadores

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GF Prata
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Arrefecimento liquido dentro chip.jpg
Os pesquisadores trabalharam com um circuito integrado comprado no comércio, demonstrando a viabilidade da adoção imediata da técnica de refrigeração líquida interna.
[Imagem: Rob Felt/Georgia Tech]​

Calor interno​
Engenheiros conseguiram integrar pela primeira vez a refrigeração líquida diretamente dentro de um chip.
A refrigeração líquida de computadores é uma técnica antiga, mas até agora era baseada na retirada do calor da superfície dos chips por meio de permutadores de calor metálicos.
Agora, o líquido de arrefecimento vai por meio de micro canais escavados no próprio silício a até algumas centenas de micrómetro do ponto onde os transístores estão a funcionar e a emitir o calor, efectuando uma refrigeração muito mais eficiente.
Muhannad Bakir e Thomas Sarvey, da Universidade de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, introduziram a refrigeração líquida no interior de um chip FPGA (Field-Programmable Gate Array), um tipo de circuito integrado de múltiplos usos, projectado para ser reprogramado depois de pronto.
"Acreditamos ter eliminado uma das maiores barreiras à construção de sistemas de alto desempenho, que sejam mais compactos e energéticamente mais eficientes," disse Bakir.

Refrigeração líquida no chip​
Trabalhando com um chip construído com a tecnologia de 28 manómetros pela Altera, os pesquisadores registaram temperaturas 60% mais baixas do que as obtidas pela refrigeração a ar, tipicamente usada nesses circuitos integrados.
Eles arrancaram a porção superior do chip, escavaram nela os micro canais para passagem da água, anexaram os bocais de entrada e saída, e colaram novamente a pastilha no chip.
Com a água entrando a uma temperatura de 20º C e uma taxa de fluxo de entrada de 147 mililitros por minuto, o FPGA com refrigeração líquida funcionou a uma temperatura inferior a 24º C, em comparação com os 60 graus Celsius do mesmo chip resfriado a ar.
"Nós eliminamos o dissipador de calor de cima do chip de silício movendo a refrigeração líquida para apenas algumas centenas de micrómetro distante dos transístores. Acreditamos, que a integração confiável do arrefecimento micro fluídico diretamente no silício, será uma tecnologia disruptiva para uma nova geração de produtos eletrónicos," finalizou.
 
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