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Com ajuda russa, Exército de Assad avança sobre Aleppo

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Set 27, 2006
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Presidente francês François Hollande avisa: "Intervenção russa não salvará al-Assad"

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Apoiado pela aviação russa, por centenas de membros das milícias do partido xiita libanês Hezbollah e por soldados iranianos, o exército sírio lançou ontem uma ofensiva para recuperar aos opositores do regime o controlo de Aleppo, a segunda maior cidade do país.Entre os alvos estão grupos que vão desde a oposição secular ao regime de Bashar al-Assad aos jihadistas do Estado Islâmico, sendo que estes últimos fizeram grandes avanços nos últimos meses, constituindo eles próprios um grande desafio para os restantes grupos de opositores no terreno.Esta campanha do exército sírio foi coordenada com os bombardeamentos feitos pela Rússia, que começaram a 30 de setembro. Também a coligação internacional liderada pelos EUA tem feito ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria ao longo do último ano. E Israel também já visou alvos sírios durante estes quatro anos de guerra civil. Esta situação fez que o espaço aéreo sírio registasse uma movimentação acima do normal e aumentou o risco de incidentes.A Turquia abateu ontem um drone não identificado junto à fronteira com o território sírio. Há pouco tempo as autoridades turcas também se tinham queixado de uma violação do seu espaço aéreo por parte de um dos aviões russos que estão a efetuar bombardeamentos aéreos contra os opositores de Assad na Síria.A Rússia anunciou, entretanto, ontem que destruiu 450 alvos do grupo radical Estado Islâmico (EI) e realizou perto de 700 missões de combate desde o início da sua intervenção militar na Síria. Segundo assinalou o porta-voz militar russo Andrei Kartapolov "é generalizada" a deserção entre os militantes daquele grupo terrorista. "Existe um descontentamento crescente entre os comandantes de campo e há evidências de desobediência. A deserção está a tornar-se generalizada", disse Kartapolov, precisando que cerca de uma centena de extremistas passam a fronteira entre a Síria e a Turquia diariamente, abandonando as zonas de combate pelas rotas dos refugiados.Desde o início da intervenção de 30 de setembro, os aviões russos realizaram 669 voos, 115 dos quais durante o período noturno, disse ainda o general Kartapolov numa conferência de imprensa para jornalistas estrangeiros. Durante a operação foi destruída a infraestrutura dos jihadistas do EI nas províncias de Idlib, Aleppo, Homs e no norte de Lataquia.Ontem, também, o presidente francês, François Hollande, deixou um aviso à Rússia de Vladimir Putin e ao presidente da Síria. "A intervenção russa (...) pode consolidar o regime mas não salvará [Bashar] al--Assad", disse «, durante uma conferência de imprensa após a cimeira europeia em Bruxelas, acrescentando ser necessário "avançar o mais depressa possível para uma transição política" que possa resolver o conflito na Síria.



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