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GF Ouro
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Procurador emitiu mandados de captura internacional para deter empresário sócio do empreendimento de Vale do Lobo
O procurador do processo conhecido como "Operação Marquês", que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates, emitiu dois mandados de captura (internacional e europeu) contra Hélder Bataglia, empresário e um dos sócios do empreendimento de Vale do Lobo, no Algarve. Os dois mandados foram emitidos em agosto deste anos e pedem a detenção provisória e a consequente extradição para Portugal.Porém, e uma vez que Hélder Bataglia tem nacionalidade angolana, caso o suspeito se encontre neste país, não será possível extraditá-lo, uma vez que a Constituição da República de Angola proíbe a "expulsão e extradição de cidadãos angolanos do território nacional", acrescentando o mesmo diploma que só os tribunais angolanos terão competência para, eventualmente, julgar cidadãos nacionais acusados noutros países.O empresário é suspeito de ter transferido vários milhões de euros para uma conta de Carlos Santos Silva, também arguido na Operação Marquês, cujo destino, segundo o procurador Rosário Teixeira, seria José Sócrates, o ex-primeiro ministro. O dinheiro teria a ver com a aprovação, em 2007, do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL). Algo que a defesa de Sócrates já contestou.
dn
O procurador do processo conhecido como "Operação Marquês", que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates, emitiu dois mandados de captura (internacional e europeu) contra Hélder Bataglia, empresário e um dos sócios do empreendimento de Vale do Lobo, no Algarve. Os dois mandados foram emitidos em agosto deste anos e pedem a detenção provisória e a consequente extradição para Portugal.Porém, e uma vez que Hélder Bataglia tem nacionalidade angolana, caso o suspeito se encontre neste país, não será possível extraditá-lo, uma vez que a Constituição da República de Angola proíbe a "expulsão e extradição de cidadãos angolanos do território nacional", acrescentando o mesmo diploma que só os tribunais angolanos terão competência para, eventualmente, julgar cidadãos nacionais acusados noutros países.O empresário é suspeito de ter transferido vários milhões de euros para uma conta de Carlos Santos Silva, também arguido na Operação Marquês, cujo destino, segundo o procurador Rosário Teixeira, seria José Sócrates, o ex-primeiro ministro. O dinheiro teria a ver com a aprovação, em 2007, do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL). Algo que a defesa de Sócrates já contestou.
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