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GF Ouro
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[h=2]Pedro Santana Lopes referiu aquelas que consideram serem as três opções que o Presidente da República tem à disposição quanto à constituição do próximo governo.
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Aníbal Cavaco Silva está a receber, em Belém, todos os partidos com assento parlamentar para, depois, decidir quem irá indigitar como primeiro-ministro. Na antena da SIC Notícias, na terça-feira à noite, Pedro Santana Lopes explicou que o Presidente da República tem três hipóteses.
A primeira, referiu, é a indigitação de Pedro Passos Coelho que é o que “está mais de acordo com a nossa tradição”. No entanto, o provedor da Santa Casa da Misericórdia deixou uma ressalva: “As tradições às vezes rompem-se”.
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Aníbal Cavaco Silva está a receber, em Belém, todos os partidos com assento parlamentar para, depois, decidir quem irá indigitar como primeiro-ministro. Na antena da SIC Notícias, na terça-feira à noite, Pedro Santana Lopes explicou que o Presidente da República tem três hipóteses.
A primeira, referiu, é a indigitação de Pedro Passos Coelho que é o que “está mais de acordo com a nossa tradição”. No entanto, o provedor da Santa Casa da Misericórdia deixou uma ressalva: “As tradições às vezes rompem-se”.
A segunda hipótese passa pela “exigência de um governo a três”. “Pode parecer extemporânea e fora de contexto, mas já deveria ter sido antecedida de algo mais no campo da doutrina”, sublinhou.
Por fim, Santana Lopes afirma que existe ainda a hipótese de “adiar a decisão” e, nesta senda, tece críticas à forma como o acordo com os partidos de Esquerda tem vindo a ser feito.
“Vamos lá ver: a AD, sempre que se apresentou como coligação, não assinou publicamente um acordo?”, questionou, acrescentando de seguida que “temos aqui um acordo às escuras”.
Por isso, o social-democrata sublinha que “em nome da transparência democrática se exige, para além de conhecer o acordo, que o PCP e o Bloco de Esquerda façam uma declaração equivalente à que o doutor Mário Soares fez que, por razões de interesse nacional, disse que tinha de meter, durante uns tempos, o socialismo na gaveta”.
“Que o PCP e o Bloco digam que metem o seu programa na gaveta e estão dispostos, por razões de interesse nacional, a abdicar de uma série de posições que tiveram durante anos. Não os ouvi dizer isso”, rematou.
nm
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