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Bengazi: Hillary apela a pôr a segurança nacional à frente da ideologia

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No Congresso, a ex-secretária de Estado assumiu responsabilidade pelo ataque de 2012

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Com o vice-presidente Joe Biden fora da corrida democrata para as presidenciais de 2016, Hillary Clinton sabia que a audição de ontem na Comissão do Congresso sobre Bengazi era a prova de fogo que a podia confirmar como favorita inegável ou prejudicar a sua candidatura. Talvez por isso tenha chegado ao Congresso com um espesso dossier na mão. Diante de uma comissão de maioria republicana, a ex-secretária de Estado assumiu a sua responsabilidade no ataque contra o consulado americano em Bengazi que matou o embaixador Chris Stephens em 2012 na Líbia e apelou aos congressistas para que ponham a segurança nacional à frente das divergências políticas."Precisamos de uma liderança em casa que condiga com a nossa liderança no estrangeiro, que ponha a segurança nacional acima das divergências políticas e ideológicas", afirmou Hillary na sala do Congresso onde decorreu a audição. À frente do Departamento de Estado na altura em que militantes islamitas atacaram o consulado dos EUA em Bengazi matando quatro americanos entre eles o embaixador, a ex-primeira dama recordou: "Depois do ataque, fiquei ao lado do presidente [Barack] Obama enquanto os marines carregavam o caixão".Hillary assumiu a sua responsabilidade pelo ataque e garantiu que "antes de deixar o cargo lancei reformas para proteger melhor o nosso pessoal no terreno e ajudar a reduzir a hipótese de haver uma nova tragédia destas no futuro". A ex-secretária de Estado explicou ainda que Stephens conhecia bem os riscos do seu cargo, mas garantiu que acabar com a presença americana na Líbia teria sido um erro. "Retirarmo-nos do mundo não é uma opção", garantiu. Questionada sobre os alertas do consulado em Bengazi para a falta de segurança e de pessoal, que o Departamento de Estado deixou sem resposta, Hillary não respondeu diretamente.Divisões partidáriasSentado junto ao presidente da Comissão do Congresso, Trey Gowdy, o democrata Elijah Cummings acusou os republicanos de estarem a desperdiçar o dinheiro dos contribuintes americanos num esforço para prejudicar a campanha de Hillary Clinton para as presidenciais de 2016. Uma suspeita que Gowdy rejeitou, afirmando antes estar à procura da verdade por detrás dos pedidos do consulado para obter mais pessoal e mais segurança antes dos ataques e que terão ficado sem resposta por parte do Departamento de Estado.

Gowdy e Cummings personificaram bem a divisão partidária nesta investigação. Na abertura dos trabalhos, o presidente da Comissão exigiu que este inquérito obtenha as respostas que os sete anteriores não obtiveram. E negou as acusações de que a Comissão tenha como alvo a própria Hillary Clinton, tendo mencionado os emails que esta enviou da sua conta pessoal quando era secretária de Estado, mas apenas no âmbito da investigação.Já Cummings quase não mencionou a Líbia, tendo centrado as suas críticas nos republicanos e no processo que rodeou o trabalho da Comissão em Washington.Gowdy e os outros republicanos da Comissão sobre Bengazi enfrentam um dilema. Se uma parte do partido quer vê-los atacar Hillary - favorita à nomeação democrata e forte candidata a suceder a Obama na Casa Branca -, por outro lado um ataque demasiado violento pode virar-se contra eles, com os democratas a acusá-los de porem questões partidárias à frente da investigação.


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