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A miúda que perdia cabras e o ex-padre que não quis ser "boi manso"

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O candidato da CDU sempre se afirmou "radical", a do Bloco é da ala "moderada". Ela nasceu pobre, ele quis viver com os pobres

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Catorze anos os separam. Ela, Marisa Isabel dos Santos Matias, é de 1976, de Alcouce, no distrito de Coimbra; ele, Edgar Freitas Gomes da Silva, de 1962, do Funchal. Ela filha de uma empregada de limpeza que também tomava conta de crianças e um guarda-florestal; ele de um carteiro - que, socialista ferrenho, morreu de AVC na vitória retumbante de Soares, em 1986, contra Freitas do Amaral - e de uma funcionária pública. Ela tem dois irmãos, ele três. Ele casado com um filho de 10 anos, ela casada sem filhos - "Tenho sobrinhos", informa, a rir.Em comum, a reserva da vida privada. Que ela explica muito bem: "Temos [os políticos] tanto direito à vida privada como toda a gente, e as pessoas que estão connosco direito a vida própria. É uma questão de princípio, o de separar as águas e também o do respeito por pessoas que têm trajetórias e vidas próprias e são reduzidas a "mulher de" ou "homem de"; não pode ser. Não tenho nenhum problema nem nada a esconder mas há aquela fronteira que tem de se preservar." Quanto "às histórias que correm, corram: não confirmo nem desminto. A não ser que sejam coisas que põem em causa a honra. Ou a
própria vida privada".

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Edgar Silva, candidato da CDU às presidenciais


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A hesitação com que Edgar Silva responde à pergunta sobre a idade do filho comunga dos mesmos princípios - aliás muito comuns no PCP, no qual a privacidade costuma ser rigorosamente protegida dos media. Hesitação que aliás estende à pergunta - inevitável - sobre a sua atual relação com o deus da igreja de que foi sacerdote até 1997 e da qual asseverou à época da cessação do ministério não admitir que ninguém lhe apontasse a porta de saída: "Continuo a ter esse sentido da esperança." Mas crê numa entidade divina? Num deus? O que é deus? Silêncio. E um sorriso na voz quando finalmente responde: "É uma boa pergunta."


dn

 
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