• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Foi assim que Sócrates negou as acusações no primeiro interrogatório

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3

[h=2]Após a detenção, o ex-primeiro-ministro foi interrogado e refutou a tese do Ministério Público.[/h]



naom_54d4e90f71c78.jpg


Quase um ano após a detenção de José Sócrates, o jornal i divulga informações sobre as primeiras reações, durante o interrogatório no Tribunal Central de Instrução Criminal, onde o ex-primeiro-ministro respondeu às suspeitas do Ministério Público e negou responsabilidades em grande parte das acusações



Primeiramente, o antigo líder socialista frisou não ter qualquer propriedade ou dinheiro pessoal na posse do seu amigo de longa data, também envolvido na Operação Marquês, Carlos Santos Silva. Apesar dos indícios e escutas com que foi confrontado, Sócrates negou sempre qualquer envolvimento.
Sobre Santos Silva, o ex-chefe de executivo reconheceu que eram muito amigos, e que a sua reaproximação tinha acontecido em 1982, ano em que trabalhava na Câmara Municipal da Covilhã. Contudo, Sócrates não admitiu a relação com os mais de 23 milhões de euros que o empresário tem na Suíça e que são associados ao seu nome.
No interrogatório, José Sócrates garantiu não saber que Carlos Santos Silva já havia deixado o Grupo Lena, em 2009, e frisou não saber das empresas do amigo, com exceção da Proengel. Em relação aos administradores do Grupo Lena, o ex-primeiro-ministro revela que os conheceu enquanto membro do Estado, tendo estado com eles poucas vezes.
Mais ainda, Sócrates ressalvou que estes pediram ajuda em relação ao bloqueio de uma obra em Angola. Assim, o ex-líder socialista contactou o vice-presidente do país, Manuel Vicente, e tentou interceder em prol da empresa de Leiria.
No que toca a Paris, o principal suspeito da Operação Marquês disse que foi viver para a cidade, em 2011, com os dois filhos, com a prima Maria Filomena e a respetiva filha. E garantiu que só mais tarde, quando o empresário lhe contou que pretendia investir em imóveis para remodelar e arrendar ou vender, optou por ir morar para o apartamento de luxo.
Sócrates esclareceu ainda que chegou a fazer um contrato de arrendamento mas confessou nunca ter pago qualquer renda. Confirmou que ajudou nas obras, acrescentando que estava em Paris, o que facilitava, e que Carlos Santos Silva confiava no seu bom gosto.
Durante o questionário do Ministério Público, Sócrates frisou sempre que a tese da justiça estava errada e nunca assumiu qualquer responsabilidade nas acusações.



nm

 
Topo