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Empresa de filho de Lula alvo de buscas da polícia

kokas

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Autoridades suspeitam de envolvimento em compra de mudanças na lei na administração do ex-presidente para fugir ao fisco

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Uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente brasileiro, foi alvo de buscas da polícia federal, na noite de segunda-feira, em São Paulo. Na mesma ação, que decorreu no âmbito da Operação Zelotes, que investiga tráfico de influência e corrupção entre grandes contribuintes e a Receita Federal, o ex-ministro de Lula Gilberto Carvalho foi interrogado e seis empresários presos.Segundo a polícia, foram aprovados durante o governo Lula da Silva mudanças legislativas, entretanto convertidas em lei no Congresso, que resultaram em incentivos fiscais por quatro anos a empresas de montagem de veículos. Essas medidas lesaram o Estado em, pelo menos, cerca de 32 milhões de reais, o equivalente a oito milhões de euros.Os detidos pertencem a consultorias, como a Marcondes & Mautoni, que serviram de intermediárias entre as empresas fabricantes da Mitsubishi e da Hyundai no Brasil e o governo. "Concluo (...) que o grupo criminoso atua concertadamente para exonerar créditos tributários e comprar legislação que beneficia grupos empresariais privados há pelo menos seis anos", escreveu a juíza Célia Bernardes, ao decretar a prisão dos seis empresários.A LFT Marketing Esportivo, que pertence ao filho de Lula, recebeu depois quantias - 2,4 milhões de reais, ou seja, 600 mil euros - consideradas pelos procuradores "muito suspeitas" da Marcondes & Mautoni. Luís Cláudio fundou a empresa precisamente no mesmo ano, 2011, em que aquelas mudanças na lei começaram a vigorar.Gilberto Carvalho, por sua vez, é considerado num relatório da polícia como o "contacto" dos intermediários na presidência. "Os documentos da operação reforçam a hipótese de compra da mudança da lei para benefício do setor automotivo, utilizando-se do ministro que ocupava a antessala do então presidente da República Lula da Silva".Para a defesa de Luís Cláudio, "a busca não tem propósito na medida em que não tem relação com o objeto de investigação da Operação Zelotes". Também Carvalho nega "conluio" com os intermediários. "É malandragem dos intermediários, na hora de vender às empresas, dizem que precisaram de pagar comissões", disse o ex-ministro de Lula.


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