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GF Ouro
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[h=2]O Governo turco intensificou hoje a sua "guerra contra o terrorismo" a cinco dias de eleições legislativas cruciais para o futuro do país, ao efetuar operações contra militantes jihadistas no seu território e atacar combatentes curdos na Síria.
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Na manhã de hoje, a polícia antiterrorista conduziu uma vasta operação na cidade de Konya (centro) e deteve 30 alegados membros do grupo Estado Islâmico (EI), referiram os media.
Em duas outras ações, as forças da ordem anunciaram a prisão de 21 suspeitos do EI em Istambul e de outros 20 em Kocaeli (noroeste), precisou a agência noticiosa Dogan.
Estas ações ocorreram um dia após um tiroteio que resultou na morte de dois polícias e nove presumíveis membros do EI em Diyarbakir, a principal cidade do sudeste da Turquia, região com maioria de população curda.
Este confronto foi o mais grave desde a decisão de Ancara em juntar-se à coligação 'antijihadista' no verão.
O escrutínio antecipado de domingo decorre sob alta tensão após o atentado suicida atribuído aos 'jihadistas' e que provocou 102 mortos em 10 de outubro em Ancara numa manifestação pela paz, também promovida pelo Partido Democrático dos Povos (HDP), de Selahattin Dermitas.
Esta formação foi a grande surpresa das legislativas antecipadas de junho, ao contribuir de forma decisiva para o fim da maioria absoluta do partido no poder.
Desde então, a polícia turca decidiu "intensificar" as suas operações contra o movimento 'jihadista', e a rebelião curda.
O Presidente islamita-conservador Recep Tayyip Erdogan e o primeiro-ministro cessante Ahmet Davutoglu têm centrado a campanha na necessidade do reforço da segurança e da unidade do país sob o lema "nós ou o caos".
Ainda na segunda-feira, o chefe de Estado prometeu prosseguir o combate contra "todas as organizações terroristas" que ameaçam a Turquia.
Neste contexto, a polícia deteve ainda hoje 13 militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em Elazig (leste).
Desde há três meses, e na sequência de um outro atentado suicida em Suruç (sul, junto à fronteira com a Síria) que vitimou 33 jovens ativistas curdos, que a guerrilha curda retomou a sua campanha de atentados dirigidos contra as forças de segurança turcas, confirmando o fim anunciado das negociações de paz iniciadas no outono de 2012.
Davutoglu também confirmou na noite de segunda-feira que o exército turco bombardeou "por duas vezes" e recentemente posições dos combatentes curdos na Síria. "Tínhamos prevenido que o PYD [Partido da União Democrática, curdos da Síria] não podia ultrapassar [um limite] para além do oeste do [rio] Eufrates", justificou.
O Governo turco tem manifestado inquietação pela progressão no norte da Síria das forças curdas, próximas do PKK que em 1984 desencadeou uma rebelião nas regiões da Turquia com maioria de população curda.
Erdogan e o seu Partido da justiça e do desenvolvimento (AKP) pretendem reconquistar a maioria absoluta que perderam nas legislativas de junho, após 13 anos de domínio absoluto no país.
Desde o atentado de Ancara que esta corrente islamita conservadora tem sido alvo de fortes críticas da oposição, que a acusa de "proteger" os movimentos 'jihadistas' que lutam contra o regime de Damasco.
As sondagens concedem ao AKP entre 41% a 43% das intenções de voto, um resultado insuficiente para retomar o controlo absoluto do parlamento e fornecer novo alento às ambições de um regime presidencial forte. Um cenário que perspetiva novas e difíceis negociações para a formação de uma coligação, ou um novo escrutínio antecipado.
nm
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Na manhã de hoje, a polícia antiterrorista conduziu uma vasta operação na cidade de Konya (centro) e deteve 30 alegados membros do grupo Estado Islâmico (EI), referiram os media.
Em duas outras ações, as forças da ordem anunciaram a prisão de 21 suspeitos do EI em Istambul e de outros 20 em Kocaeli (noroeste), precisou a agência noticiosa Dogan.
Estas ações ocorreram um dia após um tiroteio que resultou na morte de dois polícias e nove presumíveis membros do EI em Diyarbakir, a principal cidade do sudeste da Turquia, região com maioria de população curda.
Este confronto foi o mais grave desde a decisão de Ancara em juntar-se à coligação 'antijihadista' no verão.
O escrutínio antecipado de domingo decorre sob alta tensão após o atentado suicida atribuído aos 'jihadistas' e que provocou 102 mortos em 10 de outubro em Ancara numa manifestação pela paz, também promovida pelo Partido Democrático dos Povos (HDP), de Selahattin Dermitas.
Esta formação foi a grande surpresa das legislativas antecipadas de junho, ao contribuir de forma decisiva para o fim da maioria absoluta do partido no poder.
Desde então, a polícia turca decidiu "intensificar" as suas operações contra o movimento 'jihadista', e a rebelião curda.
O Presidente islamita-conservador Recep Tayyip Erdogan e o primeiro-ministro cessante Ahmet Davutoglu têm centrado a campanha na necessidade do reforço da segurança e da unidade do país sob o lema "nós ou o caos".
Ainda na segunda-feira, o chefe de Estado prometeu prosseguir o combate contra "todas as organizações terroristas" que ameaçam a Turquia.
Neste contexto, a polícia deteve ainda hoje 13 militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em Elazig (leste).
Desde há três meses, e na sequência de um outro atentado suicida em Suruç (sul, junto à fronteira com a Síria) que vitimou 33 jovens ativistas curdos, que a guerrilha curda retomou a sua campanha de atentados dirigidos contra as forças de segurança turcas, confirmando o fim anunciado das negociações de paz iniciadas no outono de 2012.
Davutoglu também confirmou na noite de segunda-feira que o exército turco bombardeou "por duas vezes" e recentemente posições dos combatentes curdos na Síria. "Tínhamos prevenido que o PYD [Partido da União Democrática, curdos da Síria] não podia ultrapassar [um limite] para além do oeste do [rio] Eufrates", justificou.
O Governo turco tem manifestado inquietação pela progressão no norte da Síria das forças curdas, próximas do PKK que em 1984 desencadeou uma rebelião nas regiões da Turquia com maioria de população curda.
Erdogan e o seu Partido da justiça e do desenvolvimento (AKP) pretendem reconquistar a maioria absoluta que perderam nas legislativas de junho, após 13 anos de domínio absoluto no país.
Desde o atentado de Ancara que esta corrente islamita conservadora tem sido alvo de fortes críticas da oposição, que a acusa de "proteger" os movimentos 'jihadistas' que lutam contra o regime de Damasco.
As sondagens concedem ao AKP entre 41% a 43% das intenções de voto, um resultado insuficiente para retomar o controlo absoluto do parlamento e fornecer novo alento às ambições de um regime presidencial forte. Um cenário que perspetiva novas e difíceis negociações para a formação de uma coligação, ou um novo escrutínio antecipado.
nm