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Maioria dos tampões e pensos contém químico herbicida

Feraida

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O químico é absorvido pelas plantas de algodão e não desaparece quando o material é processado
| Kimberly Vardeman | Via Flickr

Estudo argentino mostrou que cem por cento do algodão e da gaze contém glifosato cancerígeno

O potente químico herbicida glifosato, cujo nome comercial é Roundup, foi encontrado em 85 por cento dos tampões e pensos higiénicos analisados pelos investigadores da Universidade de La Plata, na Argentina.

Os resultados do estudo, apresentados na semana passada num congresso em Buenos Aires dedicado às consequências da fumigação para a saúde, foram considerados "inquietantes" por outros cientistas.

O glifosato ou Roundup foi ainda encontrado em cem por cento das bolas de algodão e gazes que foram analisadas pela equipa.

Em muitos casos foram também encontradas concentrações de AMPA, um derivado do glifosato.

O químico herbicida foi desenvolvido pela empresa Monsanto e é uma substância cancerígena.

"O resultado desta investigação é muito inquietante", afirmou Medardo Ávila Vázquez, presidente do congresso da Rede das Aldeias Fumigadas, citado pela agência noticiosa estatal Télam.

"Quando se usa algodão ou gaze para curar feridas ou para uso higiénico, faz-se com confiança de que são produtos esterilizados.

Afinal, estão contaminados por uma substância cancerígena".

A substância foi encontrada também em cotonetes.

Damian Marino, que liderou a investigação, disse à Télam que nos cotonetes e nos produtos de higiene feminina, algumas marcas não continham nenhuns vestígios dos químicos, outras tinham apenas glifosato ou apenas AMPA, e outras tinham ambos.

"No caso dos algodões e das gazes, a percentagem chegou aos 100 por cento", disse Marino.

Ao jornal francês L'Ouest, o médico Laurent Chevalier explicou que o químico glifosato não se acumula no corpo humano, sendo expelido através da urina, mas que a exposição contínua pode causar problemas de saúde.

"Apercebemo-nos de que 43 por cento dos testes à urina continham glifosato, pelo menos vestígios", disse Chevalier, que confessou que a contaminação a partir de tampões feita através da mucosa vaginal seria muito provável.

O Roundup foi classificado como provavelmente cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde em Março deste ano, e é um dos mais usados do mundo.

A Argentina é um dos países em que o uso de Roundup foi tão generalizado que as plantas começaram a desenvolver resistência, obrigando a ir aumentando as doses até se verem consequências no meio ambiente.

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