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SuperbactÉria mortal detetada em 102 doentes do hospital de gaia

maioritelia

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O programa de rastreio de portadores da bactéria multirresistente klebsiella pneumoniae no Hospital de Gaia identificou como infetados ou portadores (não infetados) um total de 102 doentes, anunciou o Ministério da Saúde.





Em três doentes, a morte resultou, documentadamente, da infeção pela referida bactéria”, lê-se numa nota publicada no Portal da Saúde.

Estudo foi realizado a todos os doentes que contactaram com os casos diagnosticados, num número total de 189, desde o passado mês de agosto.

De acordo com os resultados obtidos, dos 102 doentes, 12 tiveram infeção pela referida bactéria e 90 são portadores.

O Ministério da Saúde salienta que “75 desses 102 doentes foram identificados através do programa de rastreio, sendo que 40% dos doentes rastreados foram positivos para KPC”.

“Assinale-se que a taxa de transmissão cruzada foi elevada, mas muito variável, conforme local de internamento, desde nula a mínima, na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) Polivalente e na UCI Cirurgia Torácica, a muito elevada, nas enfermarias de Medicina e de Cirurgia ‘Especialidades’”, refere.

45 internados

De acordo com os dados disponibilizados, neste momento, 45 dos 102 doentes estão ainda internados, sendo que quatro deles com infeção e 41 sem infeção (portadores).

O Ministério da Saúde afirma que os 45 casos estão em regime de isolamento de contacto, ocupando duas áreas específicas do Hospital de Gaia (uma de Medicina e outra de Cirurgia), “com um coorte [grupo] de profissionais, dispositivos, equipamentos e logística.

Refere ainda que foram identificados todos os doentes que tiveram alta e que contactaram previamente com doentes com KPC e em que não chegou a ser realizado rastreio.

Esclarece que foi criado um sistema na urgência e na consulta que permite o seu reconhecimento imediato, de forma a serem colocados, se necessário, em regime de isolamento de contacto numa das áreas específicas e ser-lhes realizado rastreio de KPC no momento de admissão hospitalar.

Nesta altura, acrescenta o Ministério da Saúde, está completo o rastreio de contactantes e todos os doentes portadores ou infetados estão em isolamento de contacto e em grupos específicos, geográfico, logístico e de profissionais de saúde.

O hospital suspeita que a origem do surto tenha sido numa doente que fez vários ciclos de antibiótico e que partilhou, no dia 29 de junho, a mesma unidade de pós-operatório com o primeiro paciente infetado.
 
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