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Londres inicia ponte aérea para trazer turistas britânicos do Egito

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Set 27, 2006
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Reino Unido acredita que uma bomba causou a queda do avião russo no sábado e tinha suspendido voos para Sharm el-Sheikh

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Os cerca de 20 mil turistas britânicos que ficaram presos na estância turística de Sharm el-Sheikh após o cancelamento dos voos por parte do Reino Unido devem começar a regressar hoje a casa, depois de Londres ter ajudado ao reforço da segurança no aeroporto egípcio. As viagens tinham sido canceladas na quarta-feira porque as autoridades britânicas acreditam que a queda do Airbus A321 da companhia russa Metrojet, no sábado, foi provocado por uma bomba a bordo."Não podemos ter a certeza de que o avião russo foi abatido por uma bomba terrorista, mas parece cada vez mais que é esse o caso", disse ontem o primeiro-ministro britânico, David Cameron, após receber o presidente egípcio, Abdul Fatah al-Sisi, em Downing Street. O chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, disse haver uma "possibilidade significativa" de o responsável ser o Estado Islâmico.Um grupo ligado aos jihadistas, que controlam parte do Iraque e da Síria reivindicou a responsabilidade pela queda do avião, que fazia a ligação entre Sharm el-Sheikh e São Petersburgo com 224 pessoas a bordo. Numa mensagem áudio disseram que o ataque era uma represália pelo envolvimento da Rússia na luta contra o Estado Islâmico na Síria. Uma falha de segurança no aeroporto poderia ter permitido a existência de uma bomba a bordo.Irlanda, Alemanha e Holanda seguiram ontem o exemplo do Reino Unido e resolveram cancelar ou adiar os voos para Sharm el-Sheikh. Os britânicos estão a trabalhar com as companhias aéreas e as autoridades egípcias para garantir o reforço da segurança no aeroporto da estância balnear no Mar Vermelho e permitir que os turistas possam regressar a casa. O objetivo é que os voos sejam retomados ainda hoje. A Monarch Airlines tem previstos três "voos de resgate", enquanto a Easy Jet tem marcados nove.O presidente egípcio disse "compreender as preocupações" dos países que cancelaram os voos, porque em causa está a "segurança" dos seus cidadãos. Contudo, lembrou que há dez meses os britânicos pediram autorização para verificar a segurança do aeroporto de Sharm el-Sheikh e tinham ficado satisfeitos com os resultados. No Cairo, o ministro do Turismo egípcio, Hesham Zaazou, disse contudo que a decisão do Reino Unido de suspender os voos tinha sido "injustificada".Rússia pede cautelaO primeiro-ministro britânico telefonou ontem ao presidente russo, Vladimir Putin, para expressar as condolências. Segundo um comunicado do Kremlin, na conversa Putin "sublinhou que a avaliação das causas da queda devem ser baseadas em informações que sejam o resultado das investigações oficiais que ainda estão a decorrer". O porta-voz do presidente, Dmitry Peskov, reiterou também que as causas da tragédia só podem ser determinadas após serem conhecidos os resultados da investigação.Os funerais das primeiras vítimas começaram ontem. Alexei Alexeyev tinha 31 anos e trabalhava para uma empresa de equipamentos de ventilação e aquecimento. As férias em Sharm el-Sheikh eram uma recompensa pelo trabalho feito. O corpo foi identificado pela mãe e o funeral decorreu em São Petersburgo.


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