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GF Ouro
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[h=2]Os Estados Unidos congratularam-se com as históricas eleições de domingo na Birmânia, mas alertaram para os "importantes impedimentos estruturais e sistémicos" a uma plena democracia no país, após décadas de regime militar.
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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou que a massiva taxa de adesão (cerca de 80%), que pode catapultar o partido da líder da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, para o poder, foi um "testamento da coragem e do sacrifício demonstrados pelo povo da Birmânia ao longo de muitas décadas".
Contudo, "ainda que estas eleições constituam um importante passo em frente, reconhecemos que estão longe de serem perfeitas", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana, considerando que "restam importantes impedimentos estruturais e sistémicos para um governo totalmente civil e democrático".
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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou que a massiva taxa de adesão (cerca de 80%), que pode catapultar o partido da líder da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, para o poder, foi um "testamento da coragem e do sacrifício demonstrados pelo povo da Birmânia ao longo de muitas décadas".
Contudo, "ainda que estas eleições constituam um importante passo em frente, reconhecemos que estão longe de serem perfeitas", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana, considerando que "restam importantes impedimentos estruturais e sistémicos para um governo totalmente civil e democrático".
John Kerry apontou para o elevado número de assentos reservados aos militares, para o não-reconhecimento de minorias, como os muçulmanos rohingya, e para a "arbitrária" desqualificação de certos candidatos.
"Temos também de reconhecer falhas significativas e desafios que precisam de ser tratados daqui para a frente", afirmou a embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA) junto das Nações Unidas, Samantha Power, instando à calma no período pós-eleitoral.
"Trata-se de questões fundamentais de justiça e inclusão", realçou.
As eleições de domingo foram as primeiras livres dos últimos 25 anos na Birmânia.
Dados preliminares indicam que a taxa de participação rondou os 80%.
"Vamos continuar a observar o processo de contagem dos votos, e a encorajar as partes a ajudar a garantir que a tabulação é transparente e credível e que qualquer queixa seja tratada rapidamente, de forma transparente e apropriadamente", disse Kerry.
"As eleições têm potencial para serem um importante passo rumo a uma maior paz, prosperidade e democracia para o povo da Birmânia", acrescentou.
"Os Estados Unidos continuam comprometidos em apoiar o povo da Birmânia na sua busca pela democracia, desenvolvimento e reconciliação nacional daqui para a frente", concluiu.
nm
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