• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Após 30 anos de suspeitas, cientistas confirmam novo tipo de doença cardíaca

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,161
Gostos Recebidos
2
201511141312_coracao031114.jpg


Há mais de 30 anos que especialistas suspeitavam da existência de uma nova doença cardíaca: uma alteração quase imperceptível na actividade elétrica do coração capaz de levar à morte.

Agora, uma equipa da Sociedade Espanhola de Cardiologia (SEC) concluiu que, na verdade, trata-se de um transtorno que afecta pessoas mais velhas, a síndrome de Bayés, que pode ser detectada por um simples cardiograma.


O médico Manuel Martínez-Selléz, da SEC, via com preocupação como pessoas portadoras dessa síndrome sofriam AVC com mais frequência e tinham riscos maiores de demência e morte.

Martínez-Selléz fez um estudo com 80 centenários e 269 septuagenários e demonstrou que se trata de uma situação de pré-arritmia.

«Agora sabemos que as pessoas que sofrem este bloqueio interauricular têm um batimento adiantado das aurículas.

E sabemos que pode levar à arritmia», disse Martínez-Selléz à BBC.

O bloqueio interauricular é um transtorno entre as aurículas do coração, duas cavidades na parte superior do órgão.

«Trata-se de uma doença porque é uma alteração do circuito eléctrico do coração, neste caso, do circuito eléctrico das aurículas, que se associa a um risco demonstrado tanto de acidente cerebrovascular como de demência».

As pessoas com esta alteração têm facilidade para formar um coágulo na aurícula esquerda do coração.

O facto de ser uma doença abre as portas para melhorar o diagnóstico de doenças cardíacas que surgem com a idade.

A síndrome leva o nome do cardiologista Antonio Bayés de Luna.

A ONU estima que haverá cerca de 400 milhões de pessoas acima de 80 anos no ano de 2050, o que será um desafio para a área da saúde.

Para a equipa de pesquisadores, o principal aspecto positivo do estudo é melhorar o diagnóstico de idosos com este sintoma.

«Estamos convencidos que os portadores desta alteração beneficiarão de um tratamento antiarrítmico e anticoagulante que ajudará a prevenir AVC e a demência», disse Martínez-Selléz.

Fonte

 
Última edição:
Topo