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Jihadistas ameaçam coligação. Obama rejeita enviar tropas

kokas

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David Cameron anunciou que vai contratar mais 1900 para os serviços secretos britânicos. Vladimir Putin comprometeu-se a dar mais apoio aéreo à oposição síria

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O Estado Islâmico (EI) ameaçou ontem realizar mais atentados, semelhantes aos de Paris, noutros países que fazem parte da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos e que tem bombardeado alvos deste grupo terrorista na Síria e no Iraque. Ontem também, Barack Obama garantiu que a estratégia é continuar com os ataques aéreos e descartou o envio de tropas para o terreno.Num vídeo difundido pelo braço do EI na região iraquiana de Kirkuk - e cuja autenticidade não foi ainda confirmada - o grupo terrorista afirmou que vai atacar os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá e a Bélgica, entre outros, "se continuarem os bombardeamentos contra os muçulmanos". "Digo aos países da coligação que não vão continuar a viver em segurança até que os muçulmanos vivam em segurança nos seus países", disse um jihadista na gravação, intitulada Até que chegou o castigo, e que conta ainda com a intervenção de vários terroristas jovens.Um deles pediu aos "crentes que sigam o exemplo dos irmãos [franceses] e ataquem os infiéis nos seus próprios lares [países]". Outro, armado com uma espingarda Kalashnikov, sugeriu que os ataques podem ser realizados "com engenhos explosivos, tiros, facas, veículos (armadilhados), pedras...". O terceiro combatente referiu os EUA, onde, sublinhou, a população "não vai ter segurança até que os muçulmanos vivam em segurança".Falando no final da cimeira do G20, que terminou ontem na cidade turca de Antália, Barack Obama descartou ontem uma mudança de estratégia no combate contra o Estado Islâmico (EI), apesar dos atentados de Paris, garantindo que enviar para o terreno tropas norte-americanas "seria um erro"."Vai haver uma intensificação da estratégia que temos, mas esta é a estratégia que, em última análise, irá funcionar"


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O presidente norte-americano voltou a referir que a coligação internacional liderada pelos EUA vai duplicar os esforços para implementar os ataques aéreos. "Vai haver uma intensificação da estratégia que temos, mas esta é a estratégia que, em última análise, irá funcionar", disse. "Mas vai levar tempo."Já o primeiro-ministro britânico declarou querer que o Reino Unido comece a efetuar ataques aéreos contra alvos jihadistas na Síria, mas que precisa de convencer o Parlamento a apoiar essa medida. Londres participa nos bombardeamentos no Iraque, mas Cameron perdeu uma votação em 2013 sobre o início de ações na Síria.Outra novidade avançada por Cameron é a contratação de mais 1900 operacionais para os serviços secretos britânicos - MI5, MI6 e GCHQ -, que assim atingirão um número, provavelmente, recorde de 14 600 funcionários. "Esta é uma luta geracional que exige que disponibilizemos mais mão-de-obra para combater aqueles que nos querem destruir a nós e aos nossos valores", explicou.Também Vladimir Putin garantiu ontem que a Rússia está pronta para apoiar a oposição síria com ataques aéreos na sua luta contra o Estado Islâmico. "Posso confirmar que estabelecemos contactos com a oposição síria no campo de batalha e que nos pediu para realizarmos ataques aéreos", declarou o chefe do Estado russo à margem da cimeira do G20.Canadá não muda de ideiasApesar dos atentados em Paris, o Canadá vai manter a sua intenção de retirar os seis caças que estão a bombardear alvos do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, garantiu ontem o primeiro-ministro canadiano, acrescentando que nenhum líder presente na cimeira do G20 o pressionou a mudar de ideias. "Assumimos um compromisso claro durante a campanha de parar com a missão de bombardeamentos dos caças canadianos... e temos um mandato para o fazer", referiu Justin Trudeau, que venceu as legislativas canadianas de outubro.O líder do executivo do Canadá garantiu, no entanto, que está a discutir com os restantes países da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos outras formas de o Canadá continuar envolvido na campanha militar contra o grupo terrorista. O que poderá passar por treinar tropas locais no Iraque, acrescentou.


nm

 
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