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GF Ouro
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A agência de rating acredita que os novos acordos políticos vão no sentido contrário das medidas estruturais necessárias
A analista da Moody's Kathrin Muehlbronner considerou hoje que as medidas políticas acordadas pelo PS com o Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes tornam "improvável" a melhoria das finanças públicas e penalizarão o 'rating' de Portugal."No nosso ponto de vista, uma melhoria material e sustentável das finanças públicas de Portugal precisa de medidas estruturais adicionais, particularmente para fazer face às elevadas despesas com as pensões e com os salários, mas isto aparenta ser improvável, dadas as medidas em sentido contrário nos acordos políticos", refere a analista num comentário hoje publicado.A Moody's espera assim que o rácio da dívida pública se mantenha numa percentagem muito elevada do Produto Interno Bruto (PIB) e que desça apenas de forma gradual, o que significará "um grande constrangimento para a qualidade do crédito e o 'rating' da dívida soberana".Ainda assim, a Moody's diz não esperar que o ritmo de consolidação orçamental diminua com um governo socialista ou que o défice derrape acima dos 3%, lembrando que António Costa enquanto presidente da Câmara de Lisboa "conseguiu melhorar significativamente as finanças da autarquia e reduzir a dívida".A Moody's lembra também, a propósito, que Portugal ainda está sujeito ao procedimento de défice excessivo, bem como à monitorização pós-programa de ajuda externa.
dn
A analista da Moody's Kathrin Muehlbronner considerou hoje que as medidas políticas acordadas pelo PS com o Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes tornam "improvável" a melhoria das finanças públicas e penalizarão o 'rating' de Portugal."No nosso ponto de vista, uma melhoria material e sustentável das finanças públicas de Portugal precisa de medidas estruturais adicionais, particularmente para fazer face às elevadas despesas com as pensões e com os salários, mas isto aparenta ser improvável, dadas as medidas em sentido contrário nos acordos políticos", refere a analista num comentário hoje publicado.A Moody's espera assim que o rácio da dívida pública se mantenha numa percentagem muito elevada do Produto Interno Bruto (PIB) e que desça apenas de forma gradual, o que significará "um grande constrangimento para a qualidade do crédito e o 'rating' da dívida soberana".Ainda assim, a Moody's diz não esperar que o ritmo de consolidação orçamental diminua com um governo socialista ou que o défice derrape acima dos 3%, lembrando que António Costa enquanto presidente da Câmara de Lisboa "conseguiu melhorar significativamente as finanças da autarquia e reduzir a dívida".A Moody's lembra também, a propósito, que Portugal ainda está sujeito ao procedimento de défice excessivo, bem como à monitorização pós-programa de ajuda externa.
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