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Sete mil soldados ajudam autoridades policiais

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Set 27, 2006
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Apoio das Forças Armadas francesas na luta contra o terrorismo custa um milhão de euros/ dia e faz.-se sob comando de civis
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A operação Sentinela, com que as Forças Armadas francesas apoiam as autoridades civis e policiais na luta contra o terrorismo, custa cerca de um milhão de euros por dia, segundo o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian.Aprovada em janeiro, após os atentados contra o Charlie Hebdo, esta operação envolve 7000 militares - 4000 só em Paris - para ajudar a proteger locais sensíveis. Em caso de necessidade, esse número sobe para os dez mil efetivos. Com os ataques de sexta-feira, dia 13, os soldados "foram mobilizados para ocuparem os locais mais sensíveis", enquanto "os hospitais militares recebem e tratam os feridos dos atentados", explicou ao DN a embaixada de França em Lisboa.Cabe assim aos militares "reforçar o dispositivo de segurança terrestre já implementado no âmbito da operação Sentinela, para apoiar as forças de segurança interna (FSI)", bem como "defender os espaços aéreos e marítimos", adiantou a embaixada ao DN.Questionada sobre "quem manda" nessas operações onde são empregues as Forças Armadas, a embaixada enfatizou que elas "são comandadas pela autoridade civil, o prefeito do departamento ou, no caso da capital, o prefeito da Polícia de Paris". Quanto a saber "quem dá ordens para disparar", a representação diplomática de França em Lisboa respondeu: "No território nacional, o uso das armas pelos militares é regulado pelo regime de legítima defesa alargado a terceiros" - leia-se: o uniforme militar não lhes dá qualquer autoridade para disparar.Note-se que, em Portugal, há chefes militares a achar que lhes cabe mandar e disparar nas operações de segurança interna onde intervenham as Forças Armadas, desde logo na área da fiscalização - quando a Constituição o impede (fora do estado de sítio) e a lei não lhes dá poderes para esse efeito.


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