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"Não consigo ver a política que foi conduzida em Portugal como maldade"

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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[h=2]O economista acredita que as medidas tomadas pela coligação foram necessárias, mas que é normal ter havido uma resposta menos recetiva do povo.
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Daniel Bessa foi um dos economistas portugueses ouvidos pelo Presidente da República e, esta noite, analisou na TVI24 a situação política do país, mostrando que um governo de Esquerda pode colocar em causa algumas questões de consolidação orçamental.



"O que pode estar em causa [num governo PS] são políticas concretas. Eu penso que na hora de fazer uma escolha entre a exportação e o mercado interno, nomeadamente o consumo como fator que puxa pela economia, eu tenho uma preferência clara pela exportação e, portanto, temos uma divergência que me custa a crer que seja entre Esquerda e Direita", esclarece o economista.
Por outro lado, o antigo ministro da Economia crê que "se o PCP e o Bloco tivessem dito que, durante este período de quatro anos, aceitavam [o pacto orçamental], acho que não havia organismo internacional nenhum, nem credor nenhum, nem agência de rating nenhuma que não apoiasse este governo e o não visse com uma expetativa muito positiva", mostrando que a incerteza está na atitude dos partidos mais extremistas.
"Não consigo ver a política que foi conduzida em Portugal nos últimos anos como um exercício de maldade. Foi uma política que tirou rendimentos às pessoas. Eu acho que teve de ser, que não tinha alternativa, e portanto seria normalíssimo que a oposição ganhasse as eleições", revela, acrescentando que, apesar de o PS não ter ganho, houve uma resposta ao retirar-se a maioria absoluta à coligação PSD/CDS.


nm

 
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