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Quase 700 empresas deixam a Catalunha

kokas

GF Ouro
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Empresários assustados com atual deriva independentista decidem sair esta região autonómica.

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Pelo sim, pelo não, os empresários preferem deixar o território catalão a esperar para ver onde vai dar a atual deriva dos partidos independentistas que no passado dia 9 aprovaram o início do processo de rutura da Catalunha com Espanha no Parlamento catalão. Segundo noticiou ontem o El País, 683 empresas deixaram este ano aquela comunidade autonómica.Em conjunto, as quase sete centenas de empresas faturavam 1, 5 mil milhões de euros. 306 das que decidiram sair da Catalunha transferiram-se para Madrid, comunidade ontem fica a capital espanhola com o mesmo nome. Entre as desistentes contam-se por exemplo a cadeia Derby Hotels, a multinacional Suez ou o gigante agroalimentar Valls Companys.No rescaldo da aprovação da declaração do dia 9 - apenas pelos 72 deputados independentistas da Junts pel Sí e da CUP - a associação Círculo de Economía, que junta as maiores empresas catalãs, avisou: "a insegurança jurídica e a incerteza empresarial [agora criadas] são altamente prejudiciais ao fortalecimento da economia catalã, à criação de riqueza e emprego". Segundo a agência de rating Axesor, desde 2012 foram 3 286 as empresas que saíram da Catalunha.A juntar à declaração de rutura entre Catalunha e Espanha, com vista à criação de um Estado independente naquele território, há ainda a instabilidade causada pelo facto de aqueles dois partidos independentistas ainda não terem sido capazes de chegar a um entendimento para eleger um novo presidente da Generalitat.O atual, Artur Mas, que é o candidato proposto pela Junts pel Sí, já foi rejeitado duas vezes pelo Parlamento catalão, uma vez que a CUP está contra a sua investidura. A Catalunha encontra-se, assim, numa situação em que tem um Parlamento novo saído das eleições autonómicas de 27 de setembro e um governo velho.Mas já dirigiu, por isso, várias indiretas à CUP, que apesar de tudo mantém a recusa em apoiá-lo. Ontem, porém, o presidente da Generalitat catalã mudou o discurso e, na apresentação da coligação com que vai concorrer às legislativas espanholas de 20 de dezembro, preferiu atacar o governo nacional, liderado por Mariano Rajoy (líder do Partido Popular)."Há uma vontade de acabar com o que significa a Catalunha", havendo uma intenção de "varrê-la e torná-la totalmente residual", declarou ontem Artur Mas, ao apresentar as listas da coligação Democràcia i Llibertat, com a qual a Convergência Democrática da Catalunha, o seu partido, vai concorrer às legislativas. Na ocasião, o presidente da Generalitat deu ainda a entender que esta coligação podia originar um novo partido no início de 2016: "será uma corrente central do novo país".



dn

 

pantufas

GF Ouro
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só espero que esta situação não se arraste a Portugal, não pelos mesmos motivos da Catalunha, mas sim pelas ideias da extrema esquerda em que para eles os empresários são "um alvo a abater"
 
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