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Paris e Moscovo ao ataque. Londres quer bombardear na Síria

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Set 27, 2006
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Autoridades francesas vão vigiar rede de abastecimento de água durante a Cimeira do Clima para evitar um ataque químico
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O Reino Unido ofereceu ontem à França a utilização de uma base aérea em Chipre para os seus ataques contra o Estado Islâmico na Síria. A oferta foi feita num encontro em Paris entre David Cameron e François Hollande. Akrotiri poderá ser mais uma alternativa para os caças franceses, que até ontem usavam apenas instalações na Jordânia e nos Emirados Árabes Unidos.O primeiro-ministro britânico disponibilizou ainda serviços de abastecimento em voo, afirmando estar convencido de que o Reino Unido deveria realizar ataques aéreos ao lado da França e que irá recomendar ao Parlamento para votar estas medidas. "No final desta semana, vou apresentar no Parlamento a nossa estratégia global para combater o Estado Islâmico", declarou Cameron após o encontro com Hollande. "Apoio firmemente a ação que o presidente Hollande assumiu para derrotar o EI na Síria e é minha firme convicção de que o Reino Unido deveria fazer o mesmo", prosseguiu. Atualmente Londres, que faz parte da coligação internacional liderada pelos EUA, só realiza ataques aéreos no Iraque."Vamos intensificar os ataques, vamos escolher alvos que façam o máximo de estragos contra este exército terrorista"


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"Estamos convencidos de que devemos continuar a atacar o EI na Síria. Vamos intensificar os ataques, vamos escolher alvos que façam o máximo de estragos contra este exército terrorista", disse, por seu turno, Hollande, referindo "obrigações comuns" com o Reino Unido em matéria de segurança. Antes da reunião no Eliseu, os dois governantes estiveram à porta do Bataclan, a sala de espetáculos parisiense onde 89 pessoas foram mortas no dia 13.Caças franceses bombardearam ontem alvos do EI no Iraque, os primeiros ataques lançados a partir do porta-aviões Charles de Gaulle. Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas francesas, nesta operação foram destruídos dois alvos.A nível interno, soube-se ontem que a França vai proteger os sistemas de água de ataques enquanto estiver a decorrer a Cimeira do Clima, que começa na próxima semana em Paris e contará com a participação de 45 mil pessoas, incluindo 138 chefes de Estado. Para evitar um potencial ataque químico ou biológico, a Veolia, empresa francesa de gestão de águas e resíduos, instalou sensores na rede de abastecimento que irão vigiar a pressão, níveis de cloro, temperatura e condutividade, parâmetros que podem assinalar uma possível contaminação.O senhor que se segue na agenda de François Hollande é Barack Obama, com quem se encontra hoje em Washington e a quem vai tentar convencer a envolver-se mais no conflito na Síria. Tudo indica que o presidente francês regressará a casa de mãos vazias, pois, na semana passada, Obama afastou a hipótese de enviar tropas para o terreno, defendendo que os ataques aéreos são a solução. Amanhã à noite é a vez de a chanceler alemã, Angela Merkel, ir a Paris para um jantar informal com Hollande, que, na quinta-feira de manhã, antes de partir para Moscovo para se encontrar com Vladimir Putin, receberá no Eliseu o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi."Precisamos todos uns dos outros, por isso temos de arranjar maneira de nos coordenar", disse o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian.Castigar os culpadosVladimir Putin garantiu ontem que os bombardeamentos na Síria vão continuar até ser necessário para castigar os culpados pela queda do avião da companhia aérea russa Kogalymavia na península do Sinai, no Egito, em outubro. O atentado, que causou a morte de todos os 224 ocupantes do Airbus A321, foi reivindicado por um grupo terrorista aliado do Estado Islâmico. Depois dos atentados de Paris, o presidente russo acordou coordenar as ações militares na Síria, juntamente com a França. Uma questão que irá debater com Hollande na quinta-feira.O Ministério da Defesa russo anunciou que os seus aviões lançaram, no fim de semana, 472 ataques contra instalações de grupos terroristas que atuam na Síria.


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