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GF Ouro
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Cerca de uma dezena de manifestantes da Greenpeace, alguns com cartazes, concentraram-se junto da entrada de Port Kembla, a sul de Sydney, esperando a chegada do navio BBC Shanghai.
Ambientalistas têm levantado preocupações relativamente à segurança do navio, que deixou o porto de Cherbourg, no norte de França, em outubro, e descrito por um deputado francês como um "navio caixote do lixo".
"Este não é o tipo de navio que gostarias de ver a transportar resíduos nucleares", disse à agência AFP a ativista da Greenpeace Emma Gibson, que estava a bordo de um barco que seguiu hoje o BBC Shanghai.
A Austrália enviou combustível nuclear para a França para ser tratado na década de 1990 e no início da de 2000 em quatro carregamentos, e que agora está a ser devolvido para armazenamento a longo prazo.
O reprocessamento envolve a retirada de urânio e de plutónio, a estabilização de substâncias remanescentes em vidro, e a sua colocação num contentor adequado para transporte e armazenamento.
O lixo vai ser inicialmente colocado no reator Lucas Heights no sul de Sydney, até que um local para o despejo de lixo nuclear seja selecionado e uma infraestrutura construída.
O governo australiano afirmou que o local em causa deverá ser apenas usado para guardar os resíduos nucleares da Austrália, mas a Greenpeace advertiu que criar uma nova instalação é um convite para que outros países utilizem o vasto país como lixeira.
O grupo ecologista referiu que uma sondagem realizada no mês passado, encomendada à ReachTEL, e com uma amostra de 3.144 inquiridos, indica que a maioria dos australianos se opõe a planos para guardar lixo nuclear pertencentes a outros países.
Seis locais, a centenas de quilómetros de distância das principais cidades, foram pré-selecionados para alojar a primeira lixeira nuclear da Austrália.
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