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Autoridades prolongam votação na Venezuela

kokas

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Set 27, 2006
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Número dois do chavismo defende manutenção das assembleias de voto em funcionamento.
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As autoridades eleitorais da Venezuela prolongaram hoje por mais uma hora a votação para as eleições legislativas, um escrutínio crucial que pode dar a maioria parlamentar à oposição pela primeira vez em 16 anos, numa grave crise económica.Pouco depois de anunciar o encerramento das assembleias de voto à hora prevista, 18:00 (22:30 GMT e em Lisboa), o Conselho Nacional Eleitoral decidiu adiar o fecho para as 19:00 (23:30 GMT), para permitir aos eleitores que ainda faziam fila para votar participem na votação, e saudou a "participação muito elevada".O presidente do parlamento venezuelano, Diosdado Cabello, pediu a expulsão do país dos ex-presidentes Jorge Quiroga (Bolívia), Andrés Pastrana (Colômbia) e Alberto La Calle (Uruguai), após o Conselho Nacional Eleitoral lhes ter retirado as credenciais de "observadores políticos".A autoridade eleitoral anulou hoje essas credenciais aos ex-presidentes após estes terem pedido o encerramento das assembleias de voto para as eleições parlamentares às 18:00 locais (22:30, hora de Lisboa), apesar de a lei eleitoral venezuelana o proibir caso ainda existam eleitores com a intenção de votar."Não existiu qualquer inconveniente a não ser agora, com um incidente particularmente delicado" protagonizado por "ex-Presidentes desempregados e que não nada que fazer nos seus países", disse Cabello.O responsável considerou estar em causa uma "falta de respeito aos princípios éticos" e acusou os expPresidentes de fazerem o "trabalho sujo" da oposição."Quando tudo decorria em paz, porquê esta provocação, por que motivo estes senhores provocaram no nosso povo?", interrogou-se Cabello, antes de apelar às bases do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, apoiante da "revolução bolivariana" liderada pelo falecido Presidente Hugo Chávez) para estarem "em alerta nas ruas".O político definido como o número dois do "chavismo" considerou ainda tratar-se "de uma atitude de ataque" ao povo e às eleições.Por norma tem sido permitido que, após as previstas 12 horas de abertura das assembleias de voto, estes locais permaneçam abertos para permitir a votação de todos os presentes.Não serão "estes irresponsáveis [...] que vão ridicularizar a Venezuela", adiantou Cabello."Não permitiremos que estes expPresidentes, cúmplices de assassinatos nos seus países, de violações dos direitos humanos, nos venham dar lições de democracia", assegurou, insistindo que foram à Venezuela "para fazer o jogo sujo" da oposição à Revolução Bolivariana.Após referir que a melhor resposta será "o povo sair à rua e ir votar", voltou a referir-se a uma "provocação"."Estavam à procura da provocação? Se assim é, por vezes há que cair em provocações", sustentou.


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