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[h=2]O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, declarou hoje que a atenção internacional à Síria não se sobrepõe aos apelos do Ocidente para a Rússia aderir ao acordo de paz com a Ucrânia e lhe devolver a Crimeia.
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O acordo de fevereiro alcançado na capital bielorrussa "não pode ser bem-sucedido se a Rússia não cumprir os seus compromissos", disse Biden após uma reunião em Kiev com o Presidente ucraniano, Pedro Poroshenko.
A invasão da Crimeia pela Rússia não será aceite por nós ou pela comunidade internacional. Esta tentativa de anexação é contrária ao direito internacional, é errada, e não será aceite em quaisquer circunstâncias", defendeu.
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O acordo de fevereiro alcançado na capital bielorrussa "não pode ser bem-sucedido se a Rússia não cumprir os seus compromissos", disse Biden após uma reunião em Kiev com o Presidente ucraniano, Pedro Poroshenko.
A invasão da Crimeia pela Rússia não será aceite por nós ou pela comunidade internacional. Esta tentativa de anexação é contrária ao direito internacional, é errada, e não será aceite em quaisquer circunstâncias", defendeu.
Durante a sua visita à Ucrânia, Joe Biden instou hoje Kiev a "erradicar o cancro da corrupção" que continua a alastrar no país, dois anos após a sublevação pró-europeia da praça Maidan.
"É absolutamente fundamental para a Ucrânia (...) erradicar completamente o cancro da corrupção", declarou em conferência de imprensa com Poroshenko, sublinhando que esse problema está a travar o desenvolvimento do país.
"Isso significa tomar decisões difíceis", mas "enquanto continuarem a fazer progressos na luta contra a corrupção e a construir o futuro de toda a Ucrânia, os Estados Unidos apoiar-vos-ão", prosseguiu.
A luta anticorrupção é um tema chave da visita de Biden, que já o tinha referido como uma das condições necessárias para que Washington continue a apoiar Kiev, numa reunião com deputados e militantes "reformadores" hoje de manhã na capital ucraniana.
Quase dois anos após as manifestações reprimidas pela força que se saldaram na fuga do presidente pró-russo Viktor Ianukovitch, considerado muito corrupto, não foi observado qualquer êxito assinalável neste aspeto, para grande deceção dos ucranianos mas também do Ocidente, cuja ajuda financeira é fundamental para Kiev.
Alguns críticos, incluindo do campo político presidencial, chegam mesmo a acusar Poroshenko e o seu primeiro-ministro, Arseni Iatseniuk, de encobrir a corrupção de quem lhes é próximo.
"O cansaço [do Ocidente] em relação à corrupção ucraniana está a atingir um nível crítico", escreveu na passada quinta-feira na rede social Facebook o deputado Serguiï Lechtchenko, que então se encontrava em visita a Washington, para anunciar "um balde de água fria para os corruptos no poder" aquando da viagem de Biden.
nm
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