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Lisboa gasta um milhão por ano para limpar graffiti

kokas

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Remoção de pinturas por autarquias e empresas de transportes envolve milhões de euros e obriga a ter equipas antigraffiti
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Apesar de ser considerado crime, o graffiti continua a ser feito nas zonas urbanas e é um problema para as autarquias. Por ano, a Câmara Municipal de Lisboa gasta cerca de um milhão de euros em operações de limpeza dos graffiti e tags espalhados pela cidade. Na CP, os prejuízos ascendem aos 300 mil euros anuais, enquanto na empresa Transportes de Lisboa (metro e Carris) são investidos cerca de 20 mil euros/ano para a remoção das pinturas feitas nos ascensores. Segundo fonte da Carris, "os equipamentos mais procurados pelos graffiters são os ascensores da Glória, Bica e Lavra". Recentemente, a empresa testou, "sem êxito, a aplicação de tintas e produtos antigraffiti". Já a Fertagus (comboio da Ponte 25 de Abril) registou cerca de 30 ocorrências relacionadas com graffiti ilegais desde o início do ano, mas, segundo a empresa, "a maioria sem grande expressão". Para combater o problema, a empresa considera que a melhor estratégia é a dissuasão. "Num espaço limpo, as pessoas reagem positivamente e correspondem não danificando ou sujando ainda mais." Por isso, não permite que os comboios sejam "telas circulantes" e aposta, ainda, na vigilância das composições em períodos de parqueamento. No Metro do Porto, também há equipas que procedem à limpeza. "A melhor forma de combater os graffiti ilegais é limpá-los imediatamente. Por isso, as situações não são frequentes e ocorrem não tanto nos veículos, mas mais nas estações", disse fonte da Metro do Porto. Contactada pelo DN, fonte da Câmara do Porto adiantou que "entre novembro de 2014 e outubro limparam-se 154 mil metros quadrados, o que dá uma média de 13 a 14 mil por mês, envolvendo três equipas em permanência".Jovens não se preocupam com leiAo que tudo indica, os jovens do acidente fatal em Águas Santas (ver texto em cima) estariam a praticar backjump, uma modalidade que, segundo Otávio Pinho, é muito usada em Espanha e que consiste em pintar composições paradas em estações. "Tiveram um grande azar e foram imprudentes", destacou o presidente da Associação Portuguesa de Arte Urbana.A lei está em vigor há mais de dois anos, mas a o graffiti continua a ser feito. Segundo Octávio Pinho, "os jovens que pintam nos comboios não estão minimamente preocupados com a lei. Sabem que estão a transgredir e, por vezes, até é isso que os motiva". Mais importante do que a lei seria "criar espaços para os miúdos pintarem livremente, murais de expressão livre". A lei permite pintar em espaços apropriados, prossegue, mas estes não existem. "Já sabemos que o vão fazer, porque não criar condições para isso?"O presidente da Apaurb propõe que "10% das verbas da limpeza sejam gastos da prevenção: campanhas informativas, concursos, murais".


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